A luz suave da manhã banhava a cozinha com delicadeza, refletindo nos móveis elegantes de madeira clara, enquanto o aroma acolhedor de café fresco preenchia o ambiente, misturando-se ao perfume irresistível dos croissants recém-saídos do forno. Bernardo, sentado à minha frente, me observava com aquele olhar familiar e carinhoso, como se soubesse exatamente o que fazer para iluminar meu dia. Seu sorriso tranquilo e cúmplice me envolvia em uma sensação de paz rara, algo que não tínhamos experimentado com frequência nos últimos tempos.Estávamos ali, juntos, saboreando cada momento simples, cada detalhe daquele café da manhã que parecia banal, mas que, para mim, era precioso. O calor suave do sol que entrava pela janela somava-se ao conforto de estar ao lado dele e, por um breve instante, desejei que o tempo pudesse parar. Eu queria congelar aquele momento de quietude, onde a pressa e as preocupações do mundo lá fora não podiam nos alcançar, onde podíamos simplesmente ser nós, sem planos
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