Lukke RockEstava achando engraçado o quanto provocá-la parecia dar certo. Por mais que Atena tentasse ser rígida, séria e centrada, era só cutucar um pouco que a máscara dela começava a cair. De onde eu vinha, gente como ela era rara – e, sem dúvida, ela me desafiava, o que só me deixava com mais vontade de brincar. Estar aqui no parque, ao ar livre, parecia o cenário perfeito para desarmá-la.Enquanto eu a observava, ela estava com o rosto imerso no celular. Espiei, me perguntando se ela estava tão ocupada a ponto de não perceber o quanto era irritante me ignorar. Fiz uma careta, e logo resolvi questionar:— O que é tão importante aí? — perguntei, tentando esconder a provocação.Ela me lançou um olhar rápido, provavelmente se perguntando se responderia ou se me ignoraria. Mas, no fim, suspirou, resignada:— É um e-mail urgente de uma empresa parceira. Preciso resolver antes que a semana comece.Fiz uma expressão de desaprovação e, sem pensar duas vezes, tomei o celular da mão dela.
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