SteffanoEu me declarei para Cecília. Me declarei e me abri naquele momento, mas… algumas horas depois, ouvi um grito ressoando da direção do quarto dela e quando corri para ver o que estava acontecendo, me deparei com uma governanta em choque, parada em frente ao quarto com a bandeja ao chão. O quarto de Cecília… estava vazio. Ela tinha fugido? Ela me odiava a ponto de fugir? Não! Cecília… Eu precisava encontrar a Cecília. Eu… — Senhor! Ela deixou uma carta! — uma segunda empregada falou, tentando confortar a governanta que ainda estava em choque, e eu peguei aquele pedaço de papel com medo do que quer que estivesse escrito ali, mas para minha surpresa, tudo que eu senti foi raiva. Raiva que me consumia por completo, afinal, em letras tremulas, Cecília escreveu. Steffano… eu amo você. Perdoe-me, eu não sei como dizer isso, mas Hector tem provas contra você e a sua família, eu… não posso fazer nada. E ele me quer, então… eu darei a ele o que ele quer, assim, ao menos eu ir
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