— Obrigado por mantê-la segura. — Diogo acena para Rafael, que acena de volta em resposta.Eu sinto alívio por Ana estar segura. Ela corre para os meus braços e, mesmo com o impacto me fazendo sentir dor, não ligo. Esse abraço significa tudo para mim. Puxo Ricardo para o abraço também, apertando-os os dois com mais força do que deveria.— Mamãe? — Ana pergunta, com uma expressão preocupada.Tento tranquilizá-la com meu melhor sorriso, reservado apenas para ela.— Estou bem, querida. Só parece pior do que realmente é.Ela se vira para Diogo e levanta os braços, pedindo para ser carregada. Ele se abaixa e a pega com cuidado, segurando-a firme em seu peito.Enquanto eles sobem as escadas, ouço a voz doce de Ana perguntar:— Você voltou para ajudar a mamãe?— Voltei. Vim o mais rápido que pude. — Responde Diogo, com um leve riso.Ricardo toca meu braço e, pela primeira vez, olho para ele de verdade. Sinto uma náusea pesada se formar no estômago, queimando lentamente na garganta. Tento reun
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