✩｡•.─── ❁Liza❁ ───.•｡✩Prontas para voltarmos pra casa, dividíamos o mesmo banco do carro.Ela atendeu ao celular, falando com papai. Ele estava falando tão alto que quase pude escutar a conversa.—Quer se acalmar, por favor? Eu não sei do Cooper. Sequer ouvi algo sobre ele. —Respondeu ao meu pai, inspirando fundo ao final. —Tenta falar com o pessoal que renovou o contrato dele-Ela indagou. Papai gritava tão alto que até o motorista olhou para nós, através do retrovisor.—Okay, Walter! Okay, eu já entendi. Não precisa ficar nervoso. —Encerrou a chamada, espremendo o estresse entre os lábios.Meu silêncio era um ótimo aliado, me fazendo observar as coisas ao nosso redor. Mamãe espremeu os dedos durante todo o trajeto até que chegássemos em casa. E quando desceu do carro, correu para dentro da mansão, se trancando no escritório do meu pai.Aí tem coisa... Bati a porta do carro, descendo despreocupadamente. Infelizmente a minha paz seria arruinada, pois, o Audi azul estava estacionado

✩｡•.─── ❁Wictor❁ ───.•｡✩Estava organizando os próximos passos. Deixei o apartamento no qual o meu pai havia me colocado e me alojei no apartamento novo proposto por Monttene. Não era confiável, mas era tudo o que eu tinha para me livrar das garras e falcatruas de papai. Os seguranças também ficaram, permitindo-me liberdade total da minha família.—Chris, você pode ficar do lado de fora, eu vou falar a sós com Monttene. —Informei, imaginando como Monttene reagiria às minhas primeiras ordens no covil novo. Ele permaneceu neutro, como se já esperasse que eu comandasse a situação.Com a porta fechada, atravessei a sala, sentando-me de frente para Monttene.—Tenho novidades pra você. —Ele passou o palito de um canto da boca para o outro e estendeu a mão. O macbook brilhava com a luz do lustre sobre a mesinha de centro. —A família Manson planeja deixar o primogênito viúvo nos próximos seis meses de casamento. Engrandeci os olhos, apertando as pontas do eletrônico prateado. Monttene pross

✩｡•.─── ❁Liza❁ ───.•｡✩Sem chances de poder escolher, apenas aceitei o meu destino com coragem e engoli os sapos até o dia do casamento. No entanto, percebendo que eu estava 'presa' demais na mansão Konnor, papai voltou a me deixar frequentar as aulas de dança durante o dia, e não somente a noite. Em meu retorno eu estava eufórica....O professor terminou o alongamento, precisando se distanciar. Fui ao vestiário mudar as meias e ouvi um barulho em uma das cabines.—Oi? Você está bem? —Perguntei, suspeitando de que alguma garota estivesse passando mal.Um pedaço de folha foi lançado por baixo da porta e eu me inclinei sobre ele. Abaixei-me para pegar, olhando para o papel."Elizabeth Konnor, eu sei que não me sente mais tão quente. Quando eu estava ao seu lado, costumava tirar o seu ar. Agora sou eu quem estou sem o fôlego. Eu gostei das joias.Você ainda me tem tocando o sua pele."O pedaço de papel caiu aos meus pés lentamente e os meus olhos foram ficando escuros. Minha pressão d

✩｡•.─── ❁Wictor❁ ───.•｡✩A adrenalina de ser perseguido dentro do apartamento onde você deveria se sentir "seguro", a mando de seu pai, era ainda mais devastadora do que ser tido como um morto.Entre tiros e quebradeira, Chris e eu escapamos pelas escadas, atirando em pessoas desconhecidas que nos apontavam canos de ferro. Ninguém viria nos socorrer.Ninguém se importava o suficiente.Chegando ao estacionamento, eu percebi que estava certo. Os pneus do meu carro estavam furados, bem como os pneus do carro de Chris.—Chris, aqui! —Ofegante, corri na direção de um Audi TT azul e quebrei o vidro com algumas coronhadas na janela.Eu e meu guarda-costa entramos, roubando o carro esportivo de luxo. Ainda armados, ele acelerava enquanto eu me esforçava para perceber se estávamos sendo seguidos.—Lorenzo não me disse nada, como conseguiram? —Ele se perguntava, mantendo a alta velocidade em meio aos carros, num trânsito cheio.—Foi o meu pai. —Mantive a pistola apontada para a janela fechada.

✩｡•.─── ❁Wictor❁ ───.•｡✩Abri os olhos e encontrei uma expressão preocupada de Chris. Em meu braço estava amarrado um cordão de silicone.—Senhor! Senhor? Consegue me ouvir? Injetei algumas miligramas de adrenalina em sua veia, me perdoe. O senhor desmaiou e está muito pálido. —Ele permaneceu falando quando me sentei, tirando aquela coisa do braço. —Quando foi a última vez que comeu?Pisquei.Atordoado.Inseguro.Fraco.—Eu não me lembro, Chris. —Levei a mão na cabeça e cocei os cabelos. —Que horas são?Seu olhar para mim, exalava indignação. O que ele esperava?! Eu tinha compromissos!—Senhor, faz alguns minutos que estava desmaiado e está preocupado com as horas? —Ele se levantou do chão, carregando uma maleta de primeiros socorros. —Quinze e trinta. —Olhou-me com revolta.—Vou fazer uma salada e comer rápido. —Me equilibrei, esticando os braços para alcançar a parede. —Tem alguma coisa aqui que eu possa dirigir?—Quatro motocicletas na garagem subterrânea, senhor. Mas, não aconselh