Início / Adolescente / O Segredo dos Irmãos Konnor / Capítulo 121 - Capítulo 130
Todos os capítulos do O Segredo dos Irmãos Konnor: Capítulo 121 - Capítulo 130
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Fugindo do italiano
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩Após o banho, Elizabeth se vestiu normalmente. Seus olhos vermelhos de tanto chorar tornavam sua face ainda mais entristecida. Não estava levando nada comigo, não poderia.—Preciso ir. Tenho que me encontrar com o Chris no estábulo em meia hora e já se passaram vinte minutos. —Puxei ela uma última vez e senti seus braços em mim, como se não fossem me soltar.—Eu estou cansada de lhe perder. —Chorou em meu peito, abafando o choro. —Eu estou tão cansada de implorar para que fique...Suas palavras me atingiram no peito. Espremi ela em meus braços, sem querer partir. Eu não queria deixá-la, embora soubesse que voltaria para buscá-la e que ela estaria em boas mãos. —Não se livrou de mim, ainda. Hã? —Puxei o fôlego, espremendo os olhos para secá-los. —Eu volto pra buscar você e dessa vez será definitivo. Eu farei tudo certo, prometo. Sem fulgas. Sem esconderijos. Sem envolvimento com gente criminosa. Elizabeth puxou minha cabeça para um beijo sufocante e foi como
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Nas mãos da polícia
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩Trancados naquela sala, o delegado sentou-se de frente para mim, e me encarou. Empurrou as costas para trás, expirando. Eu estava desarmado, mas ele conferiu antes que ficasse "a vontade" comigo.—Como, senhor Konnor? —Franziu o cenho estreitando os olhos.—Seja específico, delegado...?—Noronha. —Continuou. —Como conseguiu fugir por tanto tempo? Quer dizer, você é um bilionário muito importante, mas... Não é Deus! —Brincou num sorriso bufante. —Eu me pergunto se tem um cúmplice e... Onde está sua refém-—Irmã. —Enrijeci, mordendo a mandíbula.Ele relaxou os olhos e sorriu pelo canto dos lábios, erguendo minimamente o queixo para mim. —Suponho que você queira um acordo, certo? —Apoiou as mãos sobre a mesa, esperando por minha resposta.—Estou disposto a entregar alguém tão procurado quanto eu. Também darei a localização de onde minha irmã está e... Contarei como consegui ficar por tanto tempo escondido.O delegado arqueou as sobrancelhas e se inclinou para a
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Negociando com o FBI
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩Fiquei analisando-a enquanto ela organizava seus pensamentos.—Wictor, pode me dizer o que pretende?—Bom, posso dizer minhas propostas. —Deslizei a língua entre os lábios. —Darei a localização de um dos criminosos mais procurados desse país, direi onde Elizabeth está e, de quebra, entregarei umas coisinhas que ele, o procurado que entregarei, faz nas horas livres. Também darei o endereço dos empregados dele que eu conheci durante essa jornada.Gemma me olhou embasbacada. Ela havia conseguido um caso muito grande.—Muito bem, eu acredito que para isso haja um preço e você vai querer alguma coisa grande de nós, certo?—Sim. —Concordei, erguendo o queixo. —Quero que me levem até o meu pai e, quando me prenderem, me coloquem numa sela ao lado da dele. Também quero que a minha pena seja reduzida e... Que deixem a minha irmã em paz, livre de suas falcatruas porque ela não sabe de nada.—O que está querendo dizer com isso?Pensei em cada palavra que estava prestes a
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Encarceramento
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩É verdade o que dizem sobre a primeira noite preso. O silêncio realmente assusta. Eu ouvia passos no lado de fora e alguém estava na sela ao lado. Eu não sabia seu nome, pois, o isolamento era bom. Infelizmente.Passei a noite em claro. Meus pensamentos me levavam até Elizabeth e me traziam as lembranças da praia. Era como se a noite durasse cerca de duas a três horas. Aparentemente estava passando rápido.Será que você vai conseguir viver bem, se esse plano idiota der errado?Não sabia se era noite ou dia. Não tinha janela. Não tinha relógio.O barulho de engrenagens invadiu a minha cabeça como se fosse explodí-la. Gemma estava parada no vão da porta.Bocejou, tentando disfarçar.Com as mãos na cintura, acenou com a cabeça para que eu saísse da sela e eu o fiz. Estendi as mãos para a frente, sendo algemado por um dos dois oficiais que estavam com ela.Nós seguimos pelo mesmo corredor frio e silencioso até a maldita salinha minúscula. Não tinha cheiro de fas
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Castelinho de areia
✩。•.─── ❁Liza❁ ───.•。✩A noite chegou. Chris não falou comigo durante todo o tempo. Ele parecia inquieto, ficava andando de um lado para o outro pelos jardins enquanto Enzo já não era mais visto. Será que Wictor levou o Enzo com ele?Não fazia sentido para mim. Wic teria falado comigo sobre essa parte do plano.Todos procuraram pelo meu irmão durante a noite toda. Já era madrugada e eu não conseguia dormir. Ouvi batidas sutís na porta. Joguei as pernas para fora da cama e cruzei o quarto.Abrindo a porta, encontrei uma expressão apreensiva na face de Chris.—Senhorita Liza, precisa vir comigo. Agora mesmo. Ele estava nervoso. Eu nunca o vi daquele jeito.Pisquei.Desenterrei os pés do chão e segui Chris para fora do quarto. Paola e Lorenzo não eram vistos com frequência, mas estavam ainda mais reclusos desde o desaparecimento do meu irmão. Chris parecia saber o que estava fazendo.Enquanto descemos pelo lance de escadas, ele se mantinha alerta o tempo inteiro.Verificou se estávamos
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O resgate de Elizabeth Konnor
✩。•.─── ❁Liza❁ ───.•。✩Havia uma multidão em frente à base do FBI. Réporteres, curiosos, jornalistas... Todo mundo estava com câmeras e muitos flashs apontados para mim.Eu queria morrer.Desci do carro de cabeça baixa, com o casaco sobre a minha cabeça. Encarava a multidão de sapatos espalhados a minha volta. Os agentes me levaram para dentro do prédio e, ao passarmos, tudo ficou silencioso outra vez.Foi uma sensação poderosa.—Senhorita Elizab-—Liza. —Pedi, levantando a cabeça novamente após tirar o casaco.—Claro, querida. —Limpou a garganta, caminhando comigo por um corredor longo e frio. —Liza, querida, eu vou precisar lhe fazer algumas perguntas depois que o médico forense vier examiná-la, tudo bem? Sente dor em algum lugar? Está se sentindo bem?Sua enchurrada de perguntas me deixava zonza.Talvez não fossem suas perguntas. Talvez fosse a ausência da minha dose diária de morfina: Wictor Konnor.Meus pés fracassaram na missão de me deixar em pé e eu fui ao chão.Depois disso,
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Reencontrando os aliados
✩。•.─── ❁Liza❁ ───.•。✩A detetive Gemma não parecia alguém ruim, mas sua boa aparência não me enganava. Ela não deixaria o Wictor em paz e eu sabia disso.Mexendo em alguns papeis, ela rabiscou algo e ergueu o olhar para mim.Arqueei as sobrancelhas novamente.—Liza, pode me contar como desapareceu na noite do seu noivado com Bryan Manson? E... Consegue me dizer como esse noivado estava acontecendo?Respirei fundo, cutucando as unhas.—Eu nunca quis me casar com Bryan e, bom, o fato de ele ter um namorado não me incomoda em nada. —Ela engrandeceu os olhos. —Na verdade, esse casamento era algo arranjado por papai para que ele tivesse o poder sobre as indústrias de café, assim como está descrito no testamento deixado por vovô. —Ergui o olhar para ela, sem provocações. —Um casamento, antes do meu, estava sendo arranjado entre o Wic e Mary Jacob, a filha do governador.Gemma se esganiçou em silêncio. Ela era realmente estranha.—Papai queria casá-lo primeiro, mas... Como ele fugiu pra não
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O encontro entre Walter e Wictor.
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩Depois de me deixar sozinho, Salvatori adentrou à sala, substituindo Gemma.Ainda com a mão na porta, ele parou como se organizasse seus pensamentos, e então falou:—Se conseguirmos encontrar Lorenzo Monttene e sua irmã, então você falará com o seu pai ainda hoje, rapaz. Suspirei.Nem conseguia imaginar como deveria estar a cabeça de Elizabeth diante aquela situação.—Cadê a detetive Gemma? —Descruzei os braços, vendo ele trocar alguns passos pela pequena sala enquanto me analisava.—Precisou autorizar a missão e sair pra ter certeza de que vão fazer direito. —Desceu as mãos para dentro dos bolsos da calça e ergueu o queixo para mim, com superioridade. —Tenho ordens pra mandar você de volta à sua sela, mas... Por mim, levaria você á um lugarzinho onde costumam disciplinar riquinhos mimados como você.—Se você conseguir... —Desdenhei, sustentando um meio sorriso nos lábios.Salvatori avançou sobre a mesa e, quando estava prestes a me bater, alguém bateu na por
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O advogado
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩Antes que o meu pai pudesse esclarecer as coisas, Gemma retornou àquela sala e as grades se abriram. Papai e eu nos levantamos, ambos nos encarando, e erguemos as mãos para frente. Fomos algemados ao mesmo tempo.—Seja esperto, Wictor. Ou, vai acabar com tudo. —Disse ele e abaixou a cabeça, sendo conduzido para fora da sala.Gemma fez um aceno com a cabeça para que eu saísse e eu obedeci. Já estava algemado.—Matou a saudade? —Brincou, guiando-me pelo corredor frio. Eu sentia enjoo com o cheiro do ferrugem sobre o ferro de algumas grades velhas.—Não foi suficiente. —Virei para ela, atrasando os passos. —Detetive Gemma, o que aconteceu hoje?—Sou a detetive desse caso, e não a advogada dos Konnor. Não se preocupe. Parece que a sua tia lhe mandou um advogado. Ele chega em algumas horas, deve tá estudando o seu caso. Seu tom de voz era embargado com sarcásmo. Ela realmente estava resolvendo o caso de sua vida. Gemma não sabia, mas eu também estava....Voltei
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Respingos
✩。•.─── ❁Liza❁ ───.•。✩Ao chegarmos a casa de titia Claire, os portões se abriram para nós e se fecharam com nossa passagem.Titia parecia preocupada. Juntou as mãos próximas ao peito e nos olhou pela janela. A porta se abriu antes que tocássemos a campainha.Chris e eu adentramos em silêncio. Ainda de pé, titia estendeu a mão em um floreio para que eu e Chris nos sentássemos no sofá, de frente para ela e outro rapaz. Ele tinha uma aparência agradável, mas era velho. Olhos cansados, lábios finos e uma ruga entre as sobrancelhas que não desvencilhou por um único segundo enquanto esteve conosco, deixando seus olhos mais estreitos e suspeitos.—Liza, querida, esse é Vincenzo Romano, o advogado do seu irmão e... Bom, o seu também. —Suspirou, puxando as pontas do vestido antes de se curvar para sentar. Juntou os pés, olhando para nós. —Não se preocupe, Chris. Ele é de confiança.Chris permanecia encarando o senhor Romano com serenidade e um olhar levemente ameaçador.—Bom, sua tia me cham
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