Christopher Ainda ofegante, Emily me encara, exausta, mas entregue, e por um instante, sinto algo além do desejo; é uma cumplicidade inesperada, uma ligação que transcende a luxúria e toca as partes mais sombrias de nossas almas. Sem dizer uma palavra, a ajudo a se levantar, a delicadeza dos meus movimentos contrastando com a intensidade do que acabamos de viver. Encontro uma manta dobrada em um canto do galpão, um tecido que parece deslocado neste lugar brutal, mas que agora se torna um refúgio temporário para o corpo fragilizado de Emily. Envolvo-a cuidadosamente, cobrindo seu corpo com a suavidade que só eu conheço, protegendo-a do frio e da vulnerabilidade exposta. — Venha, vamos para casa — murmuro, minha voz suave, mas firme, enquanto a carrego em meus braços. Ela não resiste, simplesmente se aninha contra mim, seu corpo mole e relaxado, exausta de todas as formas possíveis. Caminho com ela até o carro, cada passo ecoando na escuridão do galpão, enquanto a mantenho segura e
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