Bárbara chegou rapidamente ao lado dela, quase correndo. — Poli, acorda! Poliana ainda murmurava em seu sono: — Adílson, pare aí, me diga logo, me diga, Adílson, eu realmente me importo, estou sempre querendo saber, você pode parar? Não me faça te chamar assim na frente de todo mundo, por favor... Enquanto ela falava dormindo, seus lábios, que antes estavam arroxeados, começaram a perder a cor e a ficar pálidos. Bárbara, assustada, começou a sacudir Poliana. Estava claro que havia algo errado com seu corpo. Porém, ao ser balançada, Poliana parou de murmurar, mas ainda não acordou. O pânico tomou conta de Bárbara. Ela engoliu em seco e, sem hesitar, saiu apressada do quarto. Otávio a havia deixado na porta há pouco tempo, provavelmente ainda não estava longe. Ela precisava pedir para ele chamar um médico para ver Poliana. Para sua surpresa, Otávio não tinha ido embora. Ele estava parado nos degraus ao lado da entrada, encostado no corrimão, fumando enquanto observava a p
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