O chão parece desaparecer sob seus pés, e uma dor avassaladora a envolve, esmagando-a. Hazel sente as lágrimas queimarem em seus olhos, mas está paralisada, incapaz de processar a realidade cruel que lhe foi imposta. Cada segundo é um tormento, uma luta para respirar, enquanto a verdade a consome.Ela fecha os olhos e começa a se debater na poltrona, tentando afastar aquelas palavras que acabou de ouvir, como se pudesse apagá-las de sua mente.— Não, não, não! — Vocifera, sentindo braços fortes agarrarem os seus. Seu corpo responde instintivamente, tentando se soltar. — Me solta! — Grita, seus olhos fechados ardendo pelas lágrimas incessantes.Hazel escuta vozes distantes chamando-a, mas tudo parece um borrão. Ela balança a cabeça, recusando-se a abrir os olhos para a dura realidade. Cada chamada, cada toque é um lembrete da dor, e ela quer apenas fugir, desaparecer.— Hazel, por favor! — Uma voz implora, mas Hazel se debate ainda mais, seus gritos ecoando pelo espaço. — Hazel, estou
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