Vendo que os homens nem deram bola para ele, Lucas acabou chutando um deles longe.Os outros imediatamente cercaram-no, restando apenas um empurrando a cadeira de Mariana.— Eu aconselho você a não se meter, — disse o líder do grupo. — Senão, vai arcar com as consequências!— Solta ela! — Os olhos de Lucas estavam frios, mas por trás da seriedade, havia uma preocupação difícil de perceber.O líder fez um gesto para o homem com a cadeira de rodas, e ele começou a empurrar Mariana com pressa.Lucas tentou correr atrás, mas os outros homens o seguraram.— Parem! — gritou Mariana, com o coração acelerado, preocupada com Lucas e temendo que alguém pudesse sacar uma arma.Afinal, ela já tinha visto notícias assim quando ainda estava no Brasil.Enquanto o homem empurrava a cadeira cada vez mais longe, Mariana, decidida, mordeu os lábios e, sem pensar nas dores nas pernas, pulou da cadeira de rodas.O homem que a empurrava não esperava por isso, gritou surpreso e, por instinto, tentou ajudá-la
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