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Hanna
Dylan estava totalmente fora de si. Allan estava em minha frente de forma protetora, porém isso não me deixava nenhum pouco mais calma. Escutei o barulho da arma sendo disparada e como toda pessoa normal, a minha única reação foi gritar. Porém não fui atingida. Por questão de segundos Allan se virou ficando de costas para mim, foi tudo muito rápido, graças aos céus ele era ágil e em segundos ele sacou a arma de Dylan que parecia assustado com a própria atitude, caindo sobre o chão, Dylan ficou rendido e eu agradeci por isso. - Hanna, preciso que pegue meu celular do bolso e ligue para Jown agora! - Allan ordenou ainda prendendo Dylan ao chão. Mais que de pressa tratei de o obedecer. Peguei seu celular e e após desbloqueá-lo usando seu rosto, abri as chamadas e Jown era um dos contatos para emergência. Coloquei a chamada no viva-voz. - 'Jown estou no estacionamento da clinica obstMedical,
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Hanna
Buscando forças no meu interior, me afastei de Allan antes que fosse tarde de mais. - Obrigado por ter defendido eles. - Disse antes de deixar o quarto dele e praticamente correr às escadas até meu quarto correndo. 'Parabéns Hanna! É isso aí! Você consegue! Você é mais forte do que seus sentimentos por esse babaca' Disse à mim mesma enquanto me olhava no espelho do banheiro. Agora lúcida e fora do alcance dos poderes de persuasão de Allan, eu conseguia pensar com clareza, e foi inevitável pensar em tudo que aconteceu, e principalmente pensar em qual seria a sentença para Dylan? Tentaria descobrir dessa vez, não deixaria que Allan me escondesse o que tinha sido destinado à Dylan assim como ele me escondeu o verdadeiro destino de Luiz, nem que para isso eu precisasse perguntar diretamente ao Jymmi. ***
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Allan
Os meses se passaram rápido e por mais que eu e Hanna trabalhássemos na mesma empresa e morávamos na mesma casa, ela estava conseguindo se manter distante de mim, ela me evitava na maior parte do tempo e conseguia ficar sem conversar comigo mesmo quando estávamos próximos. Hanna já estava caminhando para o quinto mês de gestação pelos meu cálculos, e eu me perguntava até quando ela conseguiria me ignorar assim, não é por falta de tentativas da minha parte que não conversávamos, eu sempre procurava assunto, más suas respostas se limitavam ao sim, não e estou bem. Eu tinha a acompanhado em todas as suas consultas e mesmo assim ela conseguia fazer de conta que eu simplesmente não estava ali, nem quando escutamos o coração dos bebês pela primeira vez, onde ambos choramos, ela não quis compartilhar comigo o momento, soltou minha mão assim que segurei a dela. Sua barriga já estava bem grande, talvez como uma barrig
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Allan
No dia seguinte acordei mais tarte que de costume, eu tinha passado praticamente a noite toda em claro. Era uma sexta feira ainda, porém eu tinha deixado avisado para minha secretaria que não iria na empresa hoje cedo. A consulta de Hanna estava agendada para às 10:00 e já eram 09:00.         Tomei um banho, me arrumei e quando desci ela já estava pronta na sala.        - Bom Dia.        - Bom Dia. - Ela parecia mais leve hoje, menos fria e eu sorri quando notei isso. Porque eu me importava tanto?!?       - O que você acha que vai ser? - Perguntei enquanto dirigia até a clínica, Hanna que olhava pela janela, se virou para mim.       - Como?       - Dizem que algumas mães sentem qual sexo será do seu bebê, você sente algo do tipo? - Ela deu um sorriso triste e abaixou a cabeça.         - Eu sou apenas uma barriga de aluguel, estou tentando não sentir muito. - Ouvir isso dela me doeu, talvez mais do que deveria, porq
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Hanna
Allan vinha se mostrando persistente em se aproximar de mim, porém eu sabia que o melhor era me afastar, foi uma forma de defesa que meu corpo encontrou. Não o culpava por ter desistido do casamento na primeira oportunidade, nenhum de nós dois estava preparado para esse tipo de relacionamento agora, e sinceramente, prefiro assim, é melhor do que saber que ele está se casando por pena de mim e simplesmente para não me afastar dos meus filhos. Mais uma vez repito a mim mesma Prefiro a verdade que dói do que a mentira que ilude! Diante dessa situação nova eu decidi mentalizar a idéia de que eu era apenas uma barriga de aluguel, me convenceria desse pensamento por hora, eu iria me reerguer dessa, reconquistaria em dobro tudo que tiraram de mim e jamais desistiria de tentar conseguir a guarda dos meus filhos, assim que eu estivesse mais estabilizada iria tê-los comigo e nem mesmo os Punisher seriam capazes de impedir isso. ***Ler mais
Hanna
- Sim William, eu sou solteira. - Respondi ignorando a cara de raiva de Allan, eu já estava em pé, só que ainda descalça. - Isso é ótimo, gostaria de ir jantar comigo hoje? - Se você não percebeu ela estava com dor de cabeça à poucos minutos, ela não vai a lugar algum com meus filhos agora. - Allan estava sendo um idiota, más eu tinha que concordar com ele, estava me sentindo um caco, não estava com ânimo algum para sair àquela hora. - Podemos deixar para outra hora se você quiser. - William insistiu e eu sorri em resposta. - Claro, acho que estarei mais disposta amanhã no almoço. - Perfeito! - Wiliam sorriu extremamente satisfeito e nem notou que segurei o braço de Allan o impedindo de voar em cima dele. - Eu te mando uma mensagem e você passa o endereço do restaurante amanhã. - Por mim está perfeito, quer uma carona até em casa? - William continuou
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Allan
           Acordei mais cedo que Hanna hoje,  ela vinha evitando ir comigo à empresa e eu deveria estar feliz com isso, más eu não gostava, sentia no fundo aquela necessidade de estar perto dela o máximo possível. Me arrumei e sentei no sofá da sala.       Quando ela finalmente saiu do quarto ela estava linda, usava um vestido bege social que deixava sua barriga bem demarcada, um sobretudo da mesma  cor por cima, em seus pés estavam um par de tênis branco, seu cabelo estava solto. Porque eu tinha reparado em cada detalhe nela?! Ela estava maravilhosa  e eu tive muita vontade de beijá-la.         - Bom Dia! - Ela disse com um sorriso no rosto e parecia surpresa em me ver tão cedo. Me levantei do sofá e não contive o desejo de estar mais perto dela.        - Bom Dia, dormiram bem? - Perguntei quebrando a distância entre nós, porém ela tentou se afastar, más segurei firme em sua cintura, ela me olhou com os olhos em uma mistura de sentimento
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Allan
Me aproximei deles a tempo de escutar o final da conversa. Nem me dei ao trabalho de cumprimentar William, estávamos fora da empresa e eu não tinha mais a obrigação de manter o profissionalismo com ele, ainda mais quando ele estava claramente tentando algo com a mãe dos meus filhos. - Pense na minha proposta Hanna!. - Wiliam disse e não sei porque, más não gostei dessa ideia, olha que eu nem sabia qual proposta era. - Irei pensar, obrigada pelo almoço. - Hanna respondeu e caminhou até mim Segurei firme na cintura de Hanna e caminhamos assim para o meu carro. - Está tudo bem Allan? - Ela perguntou quando chegamos no carro e eu simplesmente não conseguia a soltar, eu sabia que William estava nos olhando e tive muita vontade de beijá-la, pra que ele visse que ela era minha! Más do que eu estou falando? Ela não é minha!. - Sim, podemos ir? - Tentei acalmar meus nervos, eu tinha prometido a minha mãe que controlaria m
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Hanna
Acordei no dia seguinte e tentei evitar olhar para o homem só de cueca que dividia a cama comigo, porque ele tinha que ser tão sexy, lindo e maravilhoso?.... Fechei os olhos tentando espantar os pensamentos traiçoeiros.    Corri pro banheiro em meus enjoos matinais. Graças à eles eu tinha ganhado apenas 8 quilos até agora e tudo estava na minha barriga. Fiz minhas higiene e escolhi uma bata jeans soltinha e um chort branco com cintura para grávidas.      Olhei para Allan e pelo visto ele não acordaria tão cedo. O relógio na parede marcava 07:40, era um bom horário para começar o dia. Decidi sair e procurar alguma coisa pra comer, meus pequenos estavam muito calmos, certamente por falta de glicose.   - Bom Dia. - Cumprimentei assim que cheguei na sala, estava Margô, Alicia e John. Eles responderam e eu fui abraçar Margô, Não nos víamos desde que ela tinha ido à casa de Allan, e isso já tinha meses.    - Oh querida, como está linda!    - Obrigado
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Hanna
- Eu recebi uma proposta. - Tentei mudar de assunto, eu não estava afim de falar sobre sentimentos e muito menos sobre os de Allan, que eram sempre confusos para mim. - Allan me falou, do tal William! - O que exatamente ele te falou? - Aquele doutorzinho tarado está tentando roubar minha mulher! - Ela imitou a voz e expressão de Allan e não contive o riso. - Allan tem essa necessidade de Poder, de dizer que eu sou dele, apenas para se sentir superior, más eu não sou um objeto para pertencer a alguém, e muito menos à ele, alguém que não me trata como dele. - Respondi e no final o meu humor já tinha ido embora de novo. - Você gostaria que ele te tratasse como dele? - Na verdade eu gostaria de acordar no Rio e descobrir que tudo isso foi apenas um pesadelo! - Acho que nunca fui tão sincera assim. Ivy abaixou a cabeça diante da minha resposta. - Ei gata,
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