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Todos os capítulos do Devoto ao meu marido: Capítulo 21 - Capítulo 30
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Capítulo 20 - Preparativos do noivado
Pela primeira vez desde que chegou àquele mundo, Lucian se via ocupado com algo. Até então, ele poderia desfrutar de uma xícara de chá e aproveitar o silêncio da sua biblioteca vazia, fazer alguns passeios no centro comercial ou até mesmo simplesmente pensar sobre a história original. Agora, por ele ter dito que tinha pressa em se casar com Magnus, tal calmaria lhe foi retirada.— As mesas chegaram, lembrem-se de colocá-las no centro do salão, precisamos deixar espaço para a mesa maior onde ficará o bolo.— As cortinas também chegaram!— Esperem! Precisamos limpar as janelas primeiro! Chamem a equipe de limpeza para deixarem os seus afazeres e focar nas janelas agora.Todo o palácio estava uma verdadeira bagunça, refletindo a emoção de um anúncio. A festa de noivado de Lucian e Magnus estava sendo preparada há semanas e a grande noite se aproximava. Apesar de se tratar apenas do noivado deles e não do seu casamento era um ponto a ganhar atenção, já que fazia as expectativas aumentarem
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Capítulo 21 - O Consorte Imperial
— Ham…O que deveria fazer?Retribuir o abraço?Tratar com frieza?O que raios estava acontecendo?O homem continuava a abraçá-lo apertado, não dando nenhum sinal de que o soltaria tão cedo. O desespero foi crescendo e Lucian só tentava se lembrar de alguma menção sobre aquele homem na história original. Aquela sensação era ainda pior do que encarar o Imperador com aquela intensidade e presença.Afastando-se de Lucian, o homem ainda o segurava pelos braços e seus olhos escuros avaliavam o semblante do oitavo príncipe com preocupação.— Me diga como está se sentindo. Por acaso se lembra de algo? Aconteceu algo?— Eu deveria estar sentindo algo… Vossa Majestade?Por um instante aquele homem ficou hesitante e calado, como se não esperasse aquelas palavras vindas de Lucian. Droga, teria ele dito algo errado? Por acaso Lucian tinha algum envolvimento com aquele senhor? Qual era?Ah, iria enlouquecer!— Não, claro que não. Me perdoe, acho que devo ter te assustado, não?— Um pouco, admito.
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Capítulo 22 - Desejo enfurecedor
Depois de tomarem chá juntos, o consorte convidou Lucian para uma breve caminhada pelo Palácio do Sol. Foi interessante ver todos os criados do palácio se curvarem respeitosamente e se manterem curvados até o consorte não ser mais visto. Muito diferente de quando cumprimentaram Lucian mais cedo, onde apenas curvaram suas cabeças e continuaram andando.— Faz tanto tempo que não vejo este lugar tão animado — Comentava o alfa.— Pensei que aqui fosse bem movimentado por causa dos nobres que buscam uma audiência com o Imperador.— Isso porque eles não são permitidos nesta região do Palácio do Sol. Claro que os príncipes e as princesas podem, que fique bem claro.Lucian apenas sorriu levemente. Por acaso estava recebendo permissão para perambular o palácio onde o Imperador e o seu consorte vivem? Era uma permissão desnecessária, considerando que Lucian queria sair dali o quanto antes.— Oh, Vossa Majestade!A voz feminina soou pelos corredores interrompendo a caminhada dos dois. Ambos vira
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Capítulo 23 - Conforto vindo do Imperador
Já era noite quando o Imperador entrou no quarto e encontrou o seu esposo sentado na penteadeira. Como era de se esperar, o seu semblante parecia preocupado enquanto encarava o nada, coisa que ele fazia quase todas as noites desde que eles "retornaram". A sua mente poderia estar divagando nas margens dos lugares mais longínquos carregando um barco de preocupações que pesariam em seus ombros, deixando transparecer em cada traço de seu rosto.Silenciosamente, o Imperador aproximou por trás e acariciou os ombros largos do esposo, que acordou do devaneio e virou-se para trás e abriu um sorriso.— Oh, vejo que já voltou.— No que estava pensando? Fiquei sabendo que passou a tarde com Lucian, pensei que estaria mais contente.— Sim…O consorte desviou o olhar e soltou um suspiro cansado.— O que foi, Cass? Aconteceu algo?— Eu não sei dizer ao certo. Receio que Lucian tenha profundas mágoas, principalmente a meu respeito.— Por quê?Cassander ergueu os olhos escuros para o esposo e então se
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Capítulo 24 - Conselho de pai
Dentro da carruagem pairava o desconforto por três pessoas compartilharem o espaço sem dizer uma única palavra. Rehael erguia os olhos claros para Lucian, que por sua vez encarava o lado de fora sem parecer interessado em conversar.Desde que Cassander lhe contou sobre o desabafo enfurecedor do oitavo príncipe, Rehal se sentia incomodado. Era justificável a sua vontade de sair do palácio e mantê-lo longe da batalha pelo trono, só que feria o seu orgulho saber que o seu esposo se tornou alvo das palavras de Lucian. O Imperador queria questioná-lo ao mesmo tempo que se mantinha de boca fechada por já imaginar qual a resposta receberia. Ainda assim, ele tentaria.— Lucian, você sabe onde estamos indo? — Questionou o Imperador.O rapaz olhou em sua direção, inexpressivo e com um tom calmo, ele respondeu como se deixasse claro a distância entre eles.— Ao Templo das Almas para conseguir a permissão para o meu noivado.— Isso mesmo. Como deve saber, o templo é um grande aliado nosso, pois n
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Capítulo 25 - Encontro inesperado em segredo
Ele jamais imaginou que ouviria aquelas palavras serem ditas da boca do Imperador.Claro que Lucian se sentia desconfortável desde o dia em que tomou chá com o consorte, afinal ele praticamente deixou a sua verdadeira personalidade sair através daquelas duras palavras. Era natural tomar o lado do oitavo príncipe, cujo corpo ele possuiu, mas não esperava que fosse tomar as suas dores também.Agora ele acaba de descobrir que Cassander é o pai biológico de Lucian.Ah, como a sua cabeça latejava.— Parece que cheguei em um momento inadequado.— Não… — Respondia Lucian, massageando a própria têmpora e então virando-se para Magnus — Era apenas… uma conversa normal.— Ha, baseado na cara que está fazendo agora, isso soa como uma terrível piada.— Poderia me dizer que cara estou fazendo?— A de que ouviu algo que não gostou — Magnus cruzou os braços — Que seja, por que ainda estamos aqui fora?— Parece que o Sumo Sacerdote está ocupado no momento.— Ha… essas pombas realmente gostam de nos fa
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Capítulo 26 - Pedido do Sumo Sacerdote
Quando os dois rapazes se reencontraram com o Imperador e o Consorte, eles notaram uma grande mudança em suas expressões.— Sacerdote, poderia me ajudar aqui rapidinho?— Com licença.Assim que o sacerdote se afastou para ajudar um estudante alguns metros à frente, Cassander abriu um sutil sorriso ao comentar em um sussurro.— Ora ora, parece que vocês tiveram um bom tempo juntos.Lucian corou intensamente. Como ele sabia?! O cabelo de nenhum deles estava desarrumado, nem suas roupas amassadas. Dando uma espiada em seu noivo, o príncipe se surpreendia com a falta de discrição naquela arrogância.— Eu apenas consolei um pouco a Sua Alteza, já que ele parecia incomodado com algo.— Já pedi que fossem discretos — Murmurava o Imperador, não parecendo gostar muito das palavras do Grão-duque.O sacerdote logo voltou, continuando a guiar os quatro pelo templo e subirem uma longa escadaria.No caminho, Lucian aproveitou a distância de todos e inclinou-se para Magnus.— Como eles sabem?— Hump
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Capítulo 27 - Atrevimento
Era impressionante aquele rapaz conseguir segurar uma caixa tão pesada com uma única mão e ainda impedir que Lucian caísse. A força humana era realmente algo incrível dentro de uma história fictícia.— Você está bem? Espero que a caixa não esteja pesada demais para você.Lucian piscou algumas vezes e então olhou para a caixa, concordando com a cabeça.— Está um pouco pesadinha…O rapaz deu uma risada leve e soltou a cintura de Lucian para erguer a caixa e deixá-la no chão. Lucian suspirou de alívio por estar livre, e ao olhar para o lado ele encontrou um par de olhos carmesins o encarando friamente. Um arrepio subiu pela sua espinha como se tivesse sido pego fazendo algo muito errado.— Magnus, a carruagem já está pronta?— Sim.A resposta curta e grossa fez Lucian engolir em seco sem saber ao certo como reagir. Ora, ele não fez nada de errado, mas por que se sentia culpado?— Oh… o Grão-duque aqui no templo? — O rapaz perguntava depois de empilhar as caixas no chão — Você está o acom
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Capítulo 28 - Ataque súbito dos mercenários
O mercenário puxou o tornozelo de Lucian, o arrastando pela carruagem até que pudesse agarrá-lo. Lucian tentou se segurar nos assentos da carruagem, só que a força em seus braços era miserável se comparada com o aperto que praticamente o jogou para fora da carruagem.— Argh! Me solte! — Rosnava Lucian, se debatendo.O mercenário envolveu o braço no pescoço do príncipe, apertando causando um grande sufoco. No ouvido de Lucian, o mercenário deu uma risada que só aumentava o seu desespero em fugir.— Calminha, calminha. Se comporte, principezinho.Olhando sobre o ombro, o mercenário verificou se os seus companheiros estariam dando conta do Grão-duque. Magnus estava enfurecido tentando alcançar Lucian e sem conseguir por conta dos outros cinco ladrões que continuavam a cercá-lo e golpeá-lo. Mesmo que ele conseguisse usar a espada para bloquear os ataques e empurrá-los para longe, não havia uma brecha para Magnus tentar ir ao resgate do seu noivo.— Lucian!O príncipe puxava o braço do mer
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Capítulo 29 - Primeiras ordens
Todo nobre de Roveaven sabia que ter um título nobre também significava ter um alvo em suas costas, que atraía qualquer tipo de trambiqueiro. Sem falar nas pessoas que facilmente guardavam rancores e planejavam vingança para destruir tudo o que o nobre tem em posse, ou roubá-lo para si.Por esse motivo os nobres tinham uma guarda pessoal para garantir a segurança. Era comum ocorrer assaltos em carruagens, onde os ladrões roubavam as jóias ou faziam os nobres os seus reféns para conseguirem recompensas mais gordas. Somente um nobre que não sai do seu território se veria livre de tal ocorrência, apesar de ser algo temporário.Claro, Magnus havia passado por algumas emboscadas desde que herdou o título de Grão-duque. E por ter treinado esgrima desde criança, ele sempre soube se defender e garantir a segurança dos seus irmãos.Agora, Magnus precisava garantir a segurança do oitavo príncipe que ainda estava inconsciente.Don, o cocheiro, demorou um bom tempo para alugar uma carruagem comum
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