— Ah, Ayumi, vejo algo em seus olhos que você mesma ainda não percebeu. Você o ama, embora seja impossível, pois você me pertence. — Suas palavras penetram em minha mente, deixando-me perplexa. Eu o encaro, tentando encontrar uma verdade naquilo que ele acredita, mas meu coração se recusa a aceitar tal ideia.Antes que eu possa reagir, sua mão desfere um tapa em meu rosto, que ecoa pelo ambiente. Levo uma das mãos ao local atingido, enquanto a outra, instintivamente, busca proteger minha barriga. Olho para ele, com os olhos marejados de medo e terror.— Carl, eu não estou te enganando. Eu não amo Kaléo dessa maneira, não o enxergo dessa forma. Por favor, Carl, pare de me machucar… — As palavras escapam de meus lábios entre soluços, pois estou exausta dessa realidade brutal, de ser submetida a abusos sexuais diários, de ser chicoteada, espancada e abandonada como um ser desprezível.Ele me pega pelo cabelo e minha mão vai de encontro a sua, tento de todas as formas me soltar, mas não co
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