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Todos os capítulos do A Namorada do Mafioso Romano: Capítulo 141 - Capítulo 150
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Capítulo 141 - Revelando a verdade
Parte 141...MarcoEle cambaleou ao se bater com a cadeira. Eu sei que sempre fez um bom trabalho, mas isso não justifica o que fez agora.— Você mandou atacarem Isabela?— Não... Não de jeito nenhum - arregalou os olhos — Eu não cheguei nem a pensar nisso - ergueu a mão na frente do corpo — Eu soube do acontecido depois, estava ocupado com meu filho, você sabe disso, Marco... Por favor... Não me culpe por isso...Eu puxei o ar fundo. Não posso esquecer que antes de terminar com ele e com Túlio, preciso descobrir onde está Isabela e as amigas.— Então, devo presumir que o ataque foi ordenado por Carolina? - a expressão dele mudou. Acertei — Foi ela, não foi?— S-sim... Foi ela - assumiu — Mas eu lhe dou minha palavra que não participei disso.Por um momento foi como se eu levasse um tapa na cara da realidade. Sempre tive Carolina como uma fútil, uma boneca da sociedade que gostava de abusar de sua posição na máfia.Agora vejo que ela tem outras personalidades que eu não prestei atençã
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Capítulo 142 - Chance de redenção
Parte 142...MarcoMarcello estava machucado, mas eu me sinto muito mais machucado, depois da traição dele. Se aliar a Carolina tinha sido uma burrice, ainda que ele queira me fazer acreditar que foi apenas para que eu continuasse o acordo do casamento.— Você ficou velho,Marcello? - me abaixei e peguei o taco de novo e ele recuou — Essa ideia de Carolina nunca iria dar certo. Don Alfredo mima a filha, faz todos os seus gostos, mas ele não vai aceitar que ela queira se livrar dele.— A ideia dela... - ele falou com dificuldade — Era de fazer com que o velho desaparecesse por suas mãos - eu balancei a cabeça — Ela quer mandar em Barcelona.— Agora eu entendo bem essa agonia dela para que eu me casasse - dei uma risada — Eu até sei que sou bom de cama, mas ainda assim, sabia que ela não estava pensando só nessa parte - ri mais alto e apertei os olhos com os dedos — Ah, Marcello... Que estúpido de sua parte... Eu poderia esperar tudo, menos isso.— Eu pensei em nossa famíglia... No quant
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Capítulo 143 - Conversa em família
Parte 143... Marco— Ela vai pirar com isso.— Pouco me importa - passei a mão pela barba — Quero ter Isabela de volta, isso sim.— Mas... Você então mudou de ideia mesmo? Vai ficar com Isabela ainda que isso lhe traga uma guerra interna com Carolina?— Eu vou resolver com ela. O pai está mais ao meu lado do que dela e o que fala alto é o dinheiro e todo o campo que o pai dela vai ter, quando estivermos trabalhando lado a lado - dei de ombro — Além disso, daqui a dois dias já teremos o primeiro carregamento entrando na cidade e depois eles vão fazer o mesmo.— Ok... - puxou o ar fundo e arregalou os olhos — Só tem uma coisa aí... Será que Isabela vai querer ficar com você, irmão?— E o que você indica que eu faça? Acha que eu deva mesmo matar Isabela?— O quê? - me olhou surpresa — Você ficou doido, Marco?— É... De repente seria melhor que eu a deixasse ir de vez, assim ela não corre mais nenhum risco e eu não fico maluco perdendo minha paz.— Tudo bem, não perca a paz - ela abriu a
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Capítulo 144 - Conversa entre amigos
Parte 144...IsabelaUma senhorinha muito gentil, mas com um sotaque muito forte e que falava muito rápido, nos recebeu com um sorriso e depois nos levou aos quartos onde ficaríamos por um tempo, até que Túlio nos dissesse o que iríamos fazer em seguida e como estavam as coisas em Roma.Eu aproveitei a cama enorme e tirei um cochilo mas do que merecido após esses dias conturbados e tudo o que eu passei. O mais difícil foi evitar pensar em Marco.** ** **— Isa... Isa... - abri os olhos para ver a cara de Angelique em cima de mim — Será que pode acordar pra gente ir lá fora?— Agora eu acordei... Você me acordou, quero dizer - me estiquei um pouco — Ir lá fora onde? Fazer o quê?— Encontrar a Mari e o Timothy. Eles estão conversando no gramado lá fora, falando sobre ele e o castelo. Eu pedi que ela xeretasse o máximo que desse sobre ele.Eu franzi a testa e esfreguei os olhos.— E por que você mandou isso?— E por que mais seria? - ela girou os olhos e riu — É claro que eu o achei um g
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Capítulo 145 - Uma chamada importante
Parte 145...IsabelaAs paredes de pedra e os móveis antigos até que criam um ambiente bonito, mas é frio e solitário. Especialmente para mim.Já troquei de posição nessa cama diversas vezes, bocejei tantas vezes mais e ainda assim, não consigo pegar no sono mesmo. Meus olhos ardem, mas de nada adianta os fechar, eu não consigo dormir.Já contei todas as madeiras que compõem o teto decorado e só me fez me sentir mais solidão, apesar de ter as meninas comigo. Ainda não enviei nada para meus pais, mas estou no tempo. Por enquanto eles não vão suspeitar de que possa ter acontecido algo.O incômodo da cirurgia ainda está presente, mas a ausência de Marco é pior para mim. Queria saber o que ele está fazendo agora.Me perturba pensar nele. Meu coração até bate mais forte. Não consigo afastar as lembranças de nossos momentos juntos e logo em seguida, quando sinto que estou com saudade, já me vem a imagem de meu ataque e de todo o pavor que eu senti, quando pensei que iria morrer.Olhando pel
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Capítulo 146 - Não acredito em você
Parte 146...Isabela— Isso é amor pra você, Marco? Mentir, me deixar despreparada... Ser atacada e quase morta? É isso que você diz ser amor?Minha fala tinha medo, mas tinha um pouco de desprezo também, por ele ter me deixado andar cega no meio de tudo isso. Se ao menos eu soubesse dessa noiva, do que poderia acontecer comigo, talvez eu não quisesse ficar com ele ou então me cuidaria mais.Eu deveria ter tido a opção de escolha e não ter ficado de cara pra cima, sem saber de verdade o que eu poderia enfrentar.— Eu não pensei que isso pudesse acontecer... E sim, eu já sei quem é a culpada... Você tem razão... Eu vou consertar isso por nós dois.— Não por mim... Eu não vou voltar pra você - engoli pesado, segurando o choro.— Então porque me ligou, bela?Eu pensei o mesmo agora. Eu não deveria ter ligado. Ouvir a voz dele me deixou fraca.— Porque eu queria te dizer... - funguei e olhei para Angel — Que eu pensei muito em você... Mas você me usou, mentiu pra mim... Usou até minhas am
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Capítulo 147 - Sob tortura
Parte 147...MarcoNão sei como me sinto agora. Estou feliz por ter ouvido a voz dela e cheio de ódio porque ela está longe e com raiva de mim.Senti a mágoa em sua voz e isso é perfeitamente normal. Eu também estaria irritado se ela tivesse mentido para me usar. Como eu fiz!— Frabizio, tenho um serviço para você - liguei para ele porque agora, na falta de Túlio, tenho que substituir meu soldado — Deve ser feito de imediato e não quero erros.— Sim, senhor. O que quiser - respondeu ainda com voz carregada. Creio que estava dormindo — Quer que eu vá até aí?— Não, comece já e assim que tiver alguma coisa, me ligue. Pode ser a qualquer hora. Tenho urgência disso, entendeu?— Sim, senhor. Agora mesmo.Não consigo ficar quieto agora. Estou mais do que acordado e sinto a adrenalina correr por meu corpo. Troquei de roupa e segui para a casa segura, onde costumamos ter uma conversa mais íntima com traidores.E no caso agora, os traidores são Túlio e Marcello. Deixei ordens para que meus hom
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Capítulo 148 - Sacrifício em família
Parte 148...MarcoQuando cheguei ao prédio onde Paola ficava quando vinha a Roma, mesmo tendo toda liberdade de ficar comigo em minha casa, já passei direto pelo porteiro e segui para o elevador.Minha mente está fervilhando de ideias e como ainda é muito cedo, tenho a oportunidade de aproveitar mais o tempo. Paola deve estar dormindo ainda, mas podemos conversar enquanto tomamos um bom café para despertar.Toquei a campainha dela algumas vezes, até que ouvi barulho vindo de dentro. Alguns segundos depois, Paola abriu a porta para mim.Estava com uma camiseta longa e os pés descalços. Sua cara era de quem tinha acordado agora e me olhou franzindo a testa e esfregando os olhos, sem entender minha presença tão cedo.— Marco... O que faz aqui tão cedo? - perguntou surpresa, ajeitando o cabelo desgrenhado — Pelo amor de Deus, não me diga que aconteceu algo ruim.Eu entrei e fechei a porta, lhe dando um beijo rápido na bochecha.— Não pude dormir... Aconteceram algumas coisas que precisam
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Capítulo 149 - Indo a Barcelona
Parte 149...MarcoViajar agora não era o que eu queria, a não ser que fosse para encontrar Isabela, mas isso no momento está fora de cogitação.Fico ansioso para que Fabrizio descubra de onde ela me ligou. Eu não reconheci o número, não é o mesmo de antes, mas se alguém está ajudando a se esconder, é normal que também a ensine alguns pequenos truques. Nada que um bom funcionário de tecnologia não descubra.Não posso mais adiar minha conversa com Don Alfredo. Já estou perdendo a moral até com meu próprio grupo por não resolver logo isso. E agora que sei que Carolina está aprontado para o próprio pai, ficará mais fácil me livrar dela.Paola acha que eu devo dar o perdão a Túlio, mas não posso fazer isso sem criar uma revolta na famíglia e trazer problemas futuros. Não existe isso de perdão.— Você está viajando em sua mente, mais do que no avião, meu irmão - Paola disse rindo.— É verdade - passei os dedos pelo cabelo — Estou ansioso. Fabrizio ainda não me avisou nada sobre a busca.—
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Capítulo 150 - Revelando o plano
Parte 150...MarcoParecia que Deus estava testando minha paciência com tanta coisa acontecendo uma atrás da outra e Ele ainda me envia Isabela, para tirar minha concentração de tudo.— O que está pensando agora? Está com uma cara estranha.— Sobre as mudanças que terão que ser feitas. Vou ter que me livrar de Marcello.— Está seguro disso?— Não posso mais aceitar que ele continue dentro da organização. Já perdeu toda credibilidade - chamei a comissária — Traga algo mais forte para beber.Ela saiu com um sorriso e foi buscar.— Dá pra ver que a notícia o animou, irmão. Está até mais corado. Imagino que agora já era de vez para Carolina.— Já não estava tão animado antes, agora menos ainda.— Cuidado para não fazer merda de novo com a garota.— Não vou... Pelo menos vou tentar não fazer - abri a janelinha e fiquei olhando as nuvens que passavam.— Não fique pensando demais. Apenas seja honesto com ela e deixe que faça a escolha.— Escolha? - olhei para ela.— É claro! - abriu os braço
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