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Todos os capítulos do Querido Presidente: Capítulo 121 - Capítulo 124
124 chapters
Capítulo 120
AdanDeitado no chão, ele colocou a ponta do dedo no meio de sua testa.— Aqui, presidente — falou baixo e sorriu.O maldito risinho debochado e covarde. Minha pele esquentou enquanto eu o encarava mais uma vez recordando daquele maldito vídeo que queimava meu cérebro diariamente.— Você não é... capaz — disse ao tentar se levantar.E como se meu dedo tivesse tomado a decisão por mim, o gatilho foi apertado. Seu corpo terminou de se deitar no chão branco. O sangue escorreu em abundância de sua cabeça. Seus olhos ainda me encaravam. A ponta de seu dedo fora arrancada pela bala agora cravada em sua cabeça.Olhei para as minhas mãos e não conseguia me dar conta ou entender que realmente fui capaz de matar um homem. Eu parecia meio anestesiado. Agora não sentia nada. Absolutamente nada! Nem raiva, ódio ou desespero. Meu coração ainda batia forte.— Preciso prosseguir — disse para mim mesmo.Olhei a minha volta pensando em como explodir tudo ali. Esse era o plano, mas ainda não sabia como
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Capítulo 121
DianneA sua mão alisou a minha barriga uma última vez. Então, a beijou em despedida e sussurrou algo para ela, inaudível para mim. Os seus olhos transbordavam lágrimas incessantemente.— Vou sentir falta — disse ele antes de retirar a sua mão.Olhou-me por alguns segundos e acariciou o meu rosto suado. Adan entrou na enorme banheira inflável posta no meio do quarto e se sentou atrás de mim, ainda vestindo a calça social e a sua camisa branca.Há dezessete horas eu sentia dor. Já havia gritado, chorado, jurado nunca mais engravidar e até mesmo não deixar que Adan me tocasse outra vez. Mas lá estava ele, dentro da água fria, ajudando-me a dar à luz.— Dez centímetros — avisou o médico após verificar a minha dilatação.Estava cansada e já havia me arrependido de ter tomado a decisão de um parto natural, na casa do lago. Àquela altura, eu queria uma anestesia, mas era tarde demais.— É hora de fazer força, Dianne — falou Karen.Neguei com a cabeça. A dor agora era constante, ela não vinh
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Capítulo 122
Dianne— Olha, querida. São peixinhos.Sophia estendeu a mão em direção da água, abrindo-a e fechando, como se chamasse os peixinhos. Era assim que ela fazia com os gatos quando queria chamá-los até ela. E incrivelmente eles entendiam.Apanhei um pouquinho da água fria com a mão e joguei na sua. O verão estava chegando ao fim. A minha menina completava cinco meses naquele dia.Adan remava a canoa em uma ponta, enquanto nós duas estávamos sentadas na outra. A manhã estava quente. Sophia parecia gostar de quando fazíamos isso. Em breve, o frio chegaria e teríamos de achar outra programação para fazermos com ela.Voltamos para a margem e saímos do barco. Andei com ela pelo jardim enquanto Adan guardava a canoa. Ele veio ao nosso encontro e pegou-a dos meus braços. Ficamos um pouco mais ali até que voltamos para casa.À noite, enquanto eu arrumava a cozinha do jantar, Adan colocou Sophia para dormir. Ele veio até mim e abraçou-me por trás enquanto eu limpava a bancada.— Temos colaborador
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Capítulo 123
DianneBorboletas reviraram o meu estômago, tornando o enjoo mais forte. Não era possível que eu vomitaria em Adan. Seria uma cena desajeitada que nem nos meus livros eu me atreveria a escrever.Uma ansiedade enorme brotou em mim, fazendo-me agora esquentar por dentro. Ele fechou a minha mão e beijou os nós dos meus dedos. Adan era meu amor verdadeiro. O meu um terço. Aquele alguém que eu não sabia precisar tanto até encontrar. Aquele alguém que eu nunca deixaria ir. Acho que sim. Sim, eu queria esse próximo passo.Para mim, a nossa história pareceu errada no começo. Mas nós dois nunca fomos nada tão certo a se acontecer nesse mundo. Mesmo com tantas dificuldades no caminho, nunca desistimos um do outro. E isso é a maior prova de amor possível: não desistir no primeiro buraco no caminho.Ambos conseguimos gerar a maior perfeição já vista por mim. Geramos a Sophia. Mesmo se um dia nós dois deixarmos de existir, porque talvez nem tudo seja eterno, ela será o maior rastro do que vivemos
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