Vincet não se tinha enganado quando lhe dissera que ia chover. Lá fora quase não havia movimento, dado o dilúvio que caía, e Alicia só tinha de esperar no átrio da universidade para ser apanhada pelo diretor–geral. Ela já lhe tinha telefonado, por isso provavelmente não demoraria muito.A mão dele apertava o telemóvel até os nós dos dedos ficarem brancos. Ela esperava que a situação estivesse resolvida ao anoitecer, caso contrário teria dificuldade em dormir, e muito. Será que podia pedir a Vincet para dormir com ele? O diretor–geral não parecia importar–se de a ter na cama com ele, e assumia as atribuições sempre que queria, por isso, por um dia, não se incomodaria se ela lhe pedisse, pois não?Ele suspirou. Ela odiava ter todos aqueles problemas. Se ao menos... se ao menos ela fosse uma pessoa normal, capaz de interagir como alguém sem traumas, sem problemas, sem ter uma barreira à sua volta que se erguia sozinha e lhe dificultava a respiração, mesmo quando sentia que era para se pr
Ler mais