Meia hora depois, Alicia saiu do quarto em direção à cozinha, secando o cabelo com uma toalha. O roupão de mangas compridas e comprimento até ao joelho era agradável contra a sua pele, era um dos que Vincet lhe tinha comprado e, quando viu o preço, quase teve um ataque.O diretor–geral ainda não tinha chegado e provavelmente não chegaria durante toda a noite. Ela tinha traduções para fazer, por isso ia comer qualquer coisa e começar a trabalhar, mas pelo canto do olho viu algo que lhe chamou a atenção.Não estava interessada nisso como tal, pelo contrário, sempre que se aproximava acabava mal, mas naquela noite sentiu que uma boa bebida lhe faria bem. Continuava a chover lá fora e as janelas estavam salpicadas de água. Parecia que não ia parar tão cedo e, enquanto chovesse, ela não conseguiria dormir facilmente.Os dias de chuva eram os mais difíceis de suportar. Especialmente quando as memórias se tornavam mais vivas e a sua pele começava a formigar.Bem, o dono da casa não estaria l
Uau, raramente Vincet ficava surpreendido e ainda mais quando se tratava de mulheres e das suas demonstrações de afeto para com ele sem ser na cama, no entanto, neste momento, podia dizer que estava verdadeiramente espantado, afinal de contas, era Alicia, e ele nunca tinha esperado nada assim. Ao ponto de quase a largar e deixar cair.Ouviu–a protestar na sua boca e empurrou–a para cima para compensar o seu peso, agarrando–lhe as nádegas com as mãos e apertando–as. A sua língua abriu rapidamente aqueles lábios desajeitados sobre os dela e penetrou na pequena cavidade o mais fundo que pôde. Enquanto ela estava a fazer isso, porquê conter–se? Era ela quem tinha dado o primeiro passo.Ele sentia o sabor forte do álcool no céu da boca dela, que se misturava com o seu sabor natural e o fazia estremecer. Ele moveu a sua língua contra a dela, aumentando a fricção e reforçando o beijo. Era divertido ver como a Alicia menos experiente tentava acompanhá–lo, mas era impossível e ele brincava com
O corpo do homem começou a tremer enquanto ele segurava Alicia com força contra si. Ele mal tinha ouvido um pio dela, mas cada vez que o fazia sentia que a vida da jovem tinha sido um inferno. Ele não entendia como é que ela conseguia parecer tão calma apesar de tudo, como é que ela interagia com as outras pessoas sem acreditar que elas lhe pudessem fazer alguma coisa. Ela era cautelosa, mas não dava a imagem do que realmente tinha acontecido.Alicia não resistiu ao seu abraço e manteve–se imóvel contra ele, não que se pudesse mexer muito, pois estava instável e tonta. A pergunta que ela fez surpreendeu–o.–Estás preocupado comigo?A mão de Vincet subiu e desceu pelas suas costas até pousar na sua nuca e fez com que ela levantasse a cabeça para que os seus olhares se encontrassem.–Sim, estou preocupado. Não posso – a sua voz era suave, como a de quem quer acalmar um cachorrinho assustado.É que... eles não costumam gostar de mim– revirou os olhos como se estivesse a lembrar–se de alg
Criar uma boa atmosfera para que Alicia se sentisse confortável era a coisa mais aconselhável a fazer, especialmente porque Vincet sabia que essa noite seria longa e dormir muito não estava nos seus planos. O que ele queria era informação.Sentou–se junto à janela, depois de atirar algumas almofadas para o chão e encostar as costas à parede, entre as pernas sentou Alicia com as costas encostadas ao seu peito e colocou o copo de vinho entre as mãos com o líquido de uma garrafa nova de melhor qualidade. Tinha bebido apenas um gole, mas queria estar suficientemente lúcido para parar no momento certo.e, aparentemente, Alicia não se importou de beber mais, embora só tenha bebido dois goles da chávena antes de se encostar a ele. Os braços dele envolviam–lhe a cintura e descansavam à volta da cintura dela e ele apoiava o queixo no ombro dela.–Eu começava suavemente, queria que fosse uma experiência tão suave quanto possível, entre o traumático e o traumático.Ela emitiu um som da garganta
Um plano. Uau, ele estava interessado em saber isso. Ele já tinha notado algo estranho nela desde o dia em que ela lhe tinha contado a razão pela qual a mãe a tinha trazido para casa. Aquele brilho que ele tinha notado nos olhos dela....Que plano tens?– perguntou, talvez pudesse ajudá–la.–Não lhe vou contar– a resposta dele foi como um balde de água fria e a veia da têmpora dela latejou. A conversa estava a correr tão bem e agora que estavam a chegar à parte mais importante, ela não queria contar–lhe.Porque não me dizes?– Vincet mordeu a orelha de Alicia e depois lambeu–lhe o lóbulo, –quero ouvir.A mulher que tremia nos seus braços devido ao súbito estímulo tentou escapar, mas não conseguiu. Os braços de Vincet eram tão grossos que, com a sua força, ela não conseguia libertar–se deles, no entanto tentava, mas era como se uma boneca de trapos estivesse a brincar a libertar–se.–Porque é que queres saber? Queres estragar o meu plano?– ela fez beicinho, e ele olhou para ela através d
Dentro do quarto, para além do som da chuva a cair, apenas se ouvia o som de gemidos misturados com a humidade causada pela saliva que se movia com as suas línguas, enquanto Vincet devorava a boca de Alicia de tal forma que ela não o conseguia acompanhar. Nessa altura, ela só podia deixá–lo fazer o que quisesse.As mãos dele ainda estavam à volta do corpo dela, uma tinha o queixo dela preso, virando–lhe o rosto para ele sem a deixar quebrar o beijo, enquanto a outra tinha puxado a manga do vestido de Alicia e a sua mão tinha puxado as roupas dela para baixo, de tal forma que ele tinha sido capaz de embalar o peito nu dela contra a palma da mão, os seus dedos estimulando o mamilo vermelho.As coxas de Alicia apertaram–se com força enquanto as suas entranhas latejavam dolorosamente e ela estava molhada. A sensação agora era mais forte do que antes e ela gemeu contra a boca de Vincet enquanto estremecia.Ele soltou o lábio inferior dela, chupando–o no processo, e sorriu de lado, a cabeça
A mente de Alicia era uma névoa totalmente confusa que não conseguia pôr em ordem nenhum pensamento. Só conseguia deixar o seu corpo estender–se nas almofadas do chão enquanto a sua pele era tocada intensamente, aumentando ainda mais o calor dentro dela. O peso do homem em cima dela era agradável, algo que ela pensava nunca vir a dizer, e os lábios dele a percorrerem–lhe os seios e a chupá–los como se fossem a coisa mais deliciosa era uma imagem excitante.Especialmente quando os soltou, deixando–os rosados, molhados e com os mamilos muito inchados, e começou a gozar para baixo, deixando um rasto de beijos na sua barriga lisa e agarrando a borda das cuecas com os dentes e puxando–as para baixo.Alicia remexeu–se um pouco desconfortavelmente, sentindo–se impotente, sem energia para recusar, enquanto o homem se sentava e começava a deslizar o pano fino e ensopado pelas pernas dela até o tirar e o atirar por cima do ombro.–Eu...– a sua voz tremeu ligeiramente, o seu rosto ficou vermelho
Ah, há muito tempo que não dormia tão bem. Sente–se bem. A tensão no seu corpo tinha desaparecido. Estava ainda mais relaxado do que quando tinha feito sexo, e desta vez tinha tido de acabar com a sua própria mão e limpar a porcaria que tinha ficado para trás.Alicia ter desmaiado e ele ter de se masturbar com a visão do seu sexo molhado e inchado e de se ter ejaculado nele tinha sido satisfatório, mas também frustrante. Era uma tortura do caraças que ele não compreendia em que momento tinha decidido receber.Mexeu–se ligeiramente para não acordar a mulher, mas para sua surpresa... não havia o peso no braço do seu peito que esperava encontrar. Tinha a certeza de que Alicia tinha estado a dormir no sofá ao seu lado, mas quando abriu os olhos não estava lá ninguém. Fez um estalido com a língua.E agora... o bonito despertar de um romance cor–de–rosa em que conversavam e se davam um beijo matinal que terminava com um toque mútuo e um sentimento de bem–estar. Onde estava o bonito rubor qu