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Vincet não podia acreditar que estava mesmo a fazer aquilo, especialmente pela razão pela qual tinha acabado assim... com as calças a meio das coxas, a boca entreaberta enquanto os gemidos saíam dela e a mão à volta do seu membro se movia para cima e para baixo, que estava escorregadio com o seu próprio fluido pré–seminal.Ele, a ter de se masturbar para apaziguar o seu desejo sexual?Não sabia bem se estava irritado ou demasiado excitado, pois os pensamentos não lhe saíam bem da cabeça. Tinha tentado ignorar a ereção, mas tinha sido inútil. Não tinha diminuído e só lhe doía mais e mais cada vez que pensava na rapariga e nos seus pequenos seios.–Outro gemido saiu–lhe da boca e ele apertou a glande, impedindo–o de se vir completamente, e depois arrependeu–se. Tinha de ter um orgasmo rápido para tirar aquela comichão do seu corpo, mas ao mesmo tempo queria prolongá–lo um pouco mais, pois enquanto deixava a sua imaginação fugir com ele, algo o percorria e dava–lhe um estremecimento que
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Alicia abriu bem os olhos e negou rapidamente.–Não é necessário. Posso ir buscar o meu...– fechou a boca quando viu a expressão dele, e lembrou–se de que Lukas lhe tinha dito que Vincet detestava que as pessoas lhe respondessem, –Obrigada.–Com uma perna assim, não vais muito longe e a lesão vai ser pior. Achas que os hospitais são baratos?Ela franziu os lábios ao ouvir o tom de voz dele.–Não são, por isso é que estou a ser cuidadoso.–Vincet deu meia volta e foi sentar–se para tomar o pequeno–almoço.Quando a cozinha ficou vazia, Alice soltou um suspiro profundo. A atmosfera era densa, especialmente naquele dia. Olhou para baixo e verificou o joelho. Não estava muito mau depois da compressa fria, mas mesmo assim, se pudessem dar–lhe uma ajuda, seria útil. Ainda lhe doía, embora fosse tolerável, ele já tinha suportado pior, só estava preocupado com o facto de, se a pancada piorasse, acabar no hospital, não queria isso, não era altura de pagar uma conta dessas.Enquanto Vincet acaba
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Alicia ficou parada dentro do luxuoso carro. Tinha um aspeto elegante por fora, mas por dentro via–se que tinham sido investidos uns bons trocos para o equipar. Os bancos forrados a pele macia eram muito confortáveis, o banco da frente até tinha um ecrã. Os vidros não deixavam ver nada do exterior para o interior e vice–versa. A temperatura e o cheiro também eram agradáveis.A mãe tinha algum dinheiro, do qual ela nunca tinha visto muito, mas nunca tinha tido um carro daquele estilo... e duvidava que, se tivesse, a deixasse andar nele.A voz de Vicet chegou–lhe e ela apercebeu–se de que estava a franzir o sobrolho.Alice reagiu e sorriu ligeiramente.Não, é um carro muito confortável. É que... lembrei–me de uma coisa.Vincet não disse nada e voltou a concentrar–se no seu tablet, onde parecia estar a trabalhar.–Olha, pombo, a tua universidade é aquela que fica a cinco quarteirões de distância, certo?–Sim, o da língua– respondeu ela, com o semblante descontraído.É preciso ser muito i
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Alicia estava contente por não ter sido vista a sair do carro ou estaria rapidamente na boca de toda a gente. Já tinha inveja suficiente de si própria por causa das suas notas. Não era idiota, já tinha ouvido os professores comentarem que a recomendariam para sítios diferentes... sítios que muitas pessoas queriam mas que não preenchiam todos os requisitos necessários. Isso tinha feito dela um ponto de atenção e ela sabia que quem se aproximava dela não era com boas intenções.Coxeou um pouco até ao primeiro corredor. O joelho ainda lhe doía, mas era suportável.–O seu nome soou nas suas costas e ele olhou por cima do ombro.–Bom dia, Professor.Cristian aproximou–se dela com uma ligeira careta.–Pode vir comigo por um momento?Ela baixou a cabeça. Ainda faltava meia hora para as aulas começarem e ela não podia recusar a chamada de um superior. Ela respirou fundo e seguiu–o até chegarem ao apartamento dele. Ele fechou a porta depois de ela ter entrado e viu–a ficar tensa.Não tens de r
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Alicia estava a terminar a aula e a recolher as suas coisas quando o seu telemóvel começou a tocar no bolso. Tirou–o do bolso e não reconheceu o número. Não era pessoa de atender números desconhecidos, nem tinha de o fazer, uma vez que não dava o seu número, por isso não atendeu, desconfiada de quem poderia ser. Principalmente... porque não queria que se repetisse uma certa história do seu passado, mas o número insistia e ela bloqueava–o.Depois voltaram a ligar, só que desta vez não era um número que aparecia no ecrã, mas o nome Ceo Vincet. Ela olhou para ele, perguntando–se porque é que ele lhe estava a ligar, e atendeu.–Estás na universidade?– foi a sua pergunta direta.–Sim.–Já acabaste?–Sim, ele estava a caminho de casa– pestanejou ela, ainda em dúvida perante o pequeno interrogatório.–Perfeito, vai para o mesmo ponto onde...Porque é que me bloqueaste?– a voz do outro lado do telefone mudou e desta vez era Lukas: –Desbloqueia–me!–Vamos buscar–te dentro de alguns minutos, pr
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Bom dia, em que posso ajudá–la?– aparece uma das empregadas da loja com um sorriso no rosto.Vincet pôs uma mão na parte inferior das costas de Alicia e fê–la dar um passo em frente.–Um vestido para ela que seja básico e numa cor completa, complementado com jóias e sapatos. É para a noite, pelo que pode mostrar alguma pele, mas não as costas.As palavras dele fizeram com que Alicia olhasse para ele um pouco tensa. Então ela tinha–as visto... as suas cicatrizes. No entanto, quando a mão dele estava sobre algumas delas... e ele estava a tocar–lhes... não lhe causavam repugnância. Ele tinha até levado em consideração que elas não eram visíveis.Naquele momento, não sabia o que sentir.–Acho que tenho algumas opções que lhe podem ficar bem. Ela é pequena e magra, por isso, algo justo na cintura e que mostre as pernas fica–lhe muito bem.Concentra–te no decote dela, não nas pernas– limitou ainda Vincet por causa do joelho. Se ela aparecesse em público mostrando o golpe, era provável que f
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A boca de Lukas ficou aberta ao ver a bela jovem a caminhar ao lado de Vincet na sua direção. Não conseguia acreditar que a rapariga simples que parecia tentar passar despercebida se destacava agora mesmo ao lado do seu patrão. Um sorriso surgiu no seu rosto quando ela parou à sua frente.–Será que é mesmo o pombo?–Entrei com outra pessoa– disse Vincet com uma ligeira careta, pois não gostava da forma como o amigo olhava para a rapariga.Alicia tinha terminado com o seu vestido dourado, os saltos não muito altos para não forçar os joelhos, o cabelo elegantemente penteado e meio solto atrás em ondas, deixando algumas madeixas a emoldurar um rosto delicadamente maquilhado.–Pombo, tens de me deixar pagar–te o almoço mais tarde. Não podes deixar que este tipo te monopolize.Alice fez uma expressão desconfortável e, inconscientemente, Vincet meteu–se entre os dois.–Não estamos atrasados para a reunião– levantou uma sobrancelha com um certo tom que recordava a Lukas o seu lugar.Fez um e
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Vincet pousou o garfo e o seu rosto mostrou um ar de arrogância.–Ela é a minha atual companheira. Minha futura noiva– ele enfatizou a última palavra, e um silêncio sepulcral invadiu a mesa. Até Alicia deixou de comer perante as suas palavras.–A sua... namorada?– disse Benjamin um pouco confuso, –Mas eu percebi que eras solteiro e....–Bem, eu devia ter perguntado diretamente à fonte,– estendeu novamente a mão por baixo da mesa e pegou na mão de Alicia, puxou–a e levou–a aos lábios, deixando um beijo nos nós dos dedos, –Ela é a minha namorada e estou profundamente apaixonado por ela.As duas pessoas à sua frente estavam de boca aberta. Tinham ido com intenções muito claras e Vincet só ia estragar–lhes os planos. Casamento? Isso não era para ele, especialmente com aquela rapariga que certamente teria o pai a usá–la como um fantoche para lhe tirar dinheiro e contactos.Curioso, olhou de lado para Alicia, ao seu lado, e a respiração ficou–lhe presa na garganta. A rapariga não mostrava q
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Vincet entrou em casa com Alicia ainda nos braços e com a veia da têmpora a latejar, e não precisamente porque tinha de cuidar da mulher, mas por causa do sorriso zombeteiro de Lukas que o seguia atrás e que podia imaginar tudo o que ele estava a pensar.Ela ignorou–o de momento, pensando em como se poderia vingar dele com o trabalho no dia seguinte, oh não, não podia, era fim de semana. Fez um estalido com a língua e dirigiu–se para as escadas. Lukas seguiu–o e parou espantado.Vais levá–la para o teu quarto? Não sabia que tinhas um fetiche por foder pessoas bêbadas e inconscientes.Vincet olhou por cima do ombro.–Não vou foder ninguém, ela embebedou–se com uma bebida. Pode acordar e começar a vomitar ou ficar tonta e cair outra vez. Não quero ter de ir a correr para o hospital a meio da noite, por isso, assim, fico de olho nela– o seu tom era de mau humor.Lukas levantou as mãos em sinal de paz e não disse mais nada. Tudo soava a desculpas.Vincet seguiu o caminho para o seu quarto
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20
A dor de cabeça era terrível. Era por isso que ela odiava o álcool. Alicia tinha tido o cuidado de se manter afastada dele durante toda a sua vida, sabendo das consequências para o seu corpo, mas desta vez não conseguiu escapar–lhe. Até tinha náuseas.Lentamente, abriu os olhos com as pálpebras pesadas. Franziu o sobrolho enquanto os seus olhos demoravam a adaptar–se à luz fraca do quarto que provinha principalmente dos raios de sol da manhã que se filtravam através das cortinas.Depois reagiu. Aquele não era o teto do seu quarto. Ela não estava tão familiarizada com ele por causa do pouco tempo que tinha estado nele, mas definitivamente não era o mesmo. A cama também não era preta.Ela sentou–se com um sobressalto, um pouco assustada. Não se lembrava de nada depois de ter sido carregada por Vincet no restaurante. Depois disso... era apenas um intervalo até então. Ficou alarmada ao aperceber–se de que não estava a usar o vestido, mas sim uma camisa de seda que lhe cobria o corpo. Pelo
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