Capítulo 22O ar estava pesado, impregnado com o cheiro da presença dele. Eu estava encurralada, meu coração batendo acelerado, quase rompendo o peito. O quarto parecia encolher ao redor de mim enquanto os passos do meu sequestrador se aproximavam ameaçadoramente.Minhas mãos tremiam, não de medo, mas de raiva e frustração. Como eu, Esmeralda, que havia lutado tanto para escapar de um passado tão sombrio, poderia estar novamente nas garras daquele homem desprezível? Seus olhos, frios como gelo, refletiam a crueldade de sua alma.Ele estava muito próximo agora, e meu estômago revirou. Suas palavras eram veneno puro, carregadas de uma promessa de dor que eu não sabia se poderia suportar. Ele começou a desabotoar a camisa, seu olhar faminto fixo em mim. Eu gritei, mas ele apenas riu, sua voz ecoando como um prenúncio de terror.Foi então que ouvi, quase como um sussurro, o som de algo se partindo do lado de fora. Um estrondo ecoou pela sala e a porta foi arrombada. As figuras de Drummond
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