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51. TENTANDO ENTENDER
Enquanto caminhavam pelo museu em direção à rua, Mattia segurava com carinho a mão de Kalie, preparando-se para revelar algo importante.— Eu preciso te contar uma coisa. Começou ele, ajustando seu tom para um tom mais sério.Ao se aproximarem do sedã estacionado, o motorista prontamente abriu a porta traseira do carro, cumprimentando Kalie com cortesia.— Boa noite, senhora Parganno. Saudou o motorista, enquanto Kalie sorria levemente e entrava no carro.Logo em seguida, o motorista circulou o veículo para abrir a outra porta, permitindo que Mattia se acomodasse ao lado dela no banco de couro confortável. Assim que estavam ambos sentados, Mattia retomou a conversa.— Como eu estava dizendo... Iniciou ele, escolhendo suas palavras com muito cuidado. — Você precisa saber de algumas coisas. Eu sou um homem de negócios que lida com bilhões, e existem certas pessoas que fazem parte desse mundo. Alguns sócios, e o pai de Aline é um deles.Ele pausou brevemente, observando a reação de Kali
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52. DESEJO DESENFREADO - PARTE 1
Kalie permanecia perdida em seus próprios pensamentos quando Mattia entrou no quarto. Seu toque no ombro a tirou do transe e ela se viu encarando-o.— Bela dama, você está bem? Mattia perguntou com preocupação.A pergunta foi como um estímulo, fazendo com que Kalie voltasse à realidade. Ela respirou fundo antes de responder.— Eu estou péssima. Sua voz estava carregada de frustração. — Você me sequestrou, me mantém presa no seu mundo e espera que eu esteja bem?O olhar de Mattia suavizou-se enquanto ele se aproximava dela, buscando confortá-la.— Eu não te sequestrei, simplesmente fiz um acordo com seu pai. Ele disse com calma. — Mas, sinceramente, essa não é a questão Kalie. Você está decepcionada com a atitude de seu pai e de sua amiga, porque eles não te ligaram ou mandaram mensagens.As palavras de Mattia ressoaram na mente de Kalie. Era verdade. Ela se sentia abandonada, como se as pessoas em quem mais confiava a tivessem deixado de lado em um momento crucial de sua vida.— Como s
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53. DESEJO DESENFREADO - PARTE 2
Os olhos de Mattia brilhavam de desejo e Kalie pôde perceber isso, ele aproximou-se rapidamente encostando seus lábios nos dela. Sob o toque ardente de Mattia, Kalie sentiu uma mistura avassaladora de emoções. Seus lábios se moveram em sincronia com os dele, num beijo que incendiava sua pele e fazia seu coração acelerar descontroladamente. Ela ainda tentou resistir, mas a habilidade de Mattia em despertar sensações profundas dentro dela a fez render-se aos seus encantos.Cada carícia dele era como uma chama que a consumia, levando-a a um estado de êxtase e entrega. Mattia explorava seu corpo com maestria, tocando em sua pele com as pontas dos dedos, despertando sensações desconhecidas e fazendo-a perder-se em um turbilhão de prazer e desejo. Kalie lutava contra seus próprios instintos, mas era difícil resistir à sedução avassaladora daquele homem.Com uma mão segurando sua nuca e a outra firmemente em suas costas, Mattia a puxava para mais perto, alinhando seus corpos e intensificando
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54. RESOLVENDO AS COISAS AO SEU MODO - PARTE 1
Mattia entrou na suíte onde Antony e Cleber estavam com uma expressão séria e determinada, imediatamente indagando sobre o ocorrido:— O que aconteceu? Antony, mantendo a calma, respondeu:— Encontraram o atirador, Cleber me trouxe a notícia agora. A ansiedade de Mattia era palpável quando ele perguntou:E onde ele está? A resposta de Antony foi direta:A caminho de Toscana. Deve chegar a qualquer momento. Eu mandei que o prendesse no porão, mas tinha um jovem com ele.Diante da situação, Mattia não hesitou em dar ordens:— Prenda os dois no porão e avise que estamos chegando. Virando-se para Cleber, ele continuou:— Onde está o Ivan? Cleber respondeu prontamente:— Lá embaixo, senhor. As instruções seguintes foram claras:— Prepare o que for necessário, sairemos daqui a meia hora.Com suas decisões tomadas, Mattia se preparava para sair quando voltou sua atenção para Pietro, seu primo:— Pietro, venha comigo.O primo o seguiu, alinhando-se aos passos de Mattia enquanto deixavam a suít
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55. RESOLVENDO AS COISAS AO SEU MODO - PARTE 2
Ao chegarem, foram recebidos por um jato particular que já os aguardava. Com todos a bordo e devidamente acomodados, Mattia, mesmo parecendo tenso, aproximou-se de Kalie e tomou lugar ao seu lado. Com um tom suave, ele sugeriu:— Você deveria dormir um pouco. Chegaremos pela manhã.Com um leve sorriso nos lábios, Kalie agradeceu a sugestão de Mattia e tentou adormecer. O relógio já apontava quase duas horas da madrugada, e o cansaço era evidente em seu semblante. Ao longo de quatro longas horas, o jato atravessou o espaço aéreo até alcançar Toscana.Quando se aproximaram da majestosa mansão, os homens não hesitaram em prosseguir com seus afazeres, mas Kalie, por outro lado, estava determinada a seguir diretamente para o quarto. Após chegar, ela se entregou novamente ao descanso, aproveitando as primeiras horas da manhã para repor suas energias.Mattia, Pietro, Antony e os seguranças seguiram em direção ao porão, localizado no lado sul do vasto terreno da propriedade, a poucos metros d
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56. O PRESENTE
Enquanto todos desfrutavam tranquilamente do almoço, Felícia se aproximou da mesa com uma mensagem:— Com licença, telefone para o Senhor Antony.Antony levantou o olhar para a governanta, indagando:— Quem é?— Ted, da boate de Milão. Respondeu Felícia.Sem hesitar, Antony se levantou, pegou o telefone da mão de Felícia e desapareceu pelo corredor.Enquanto isso, Mattia dirigiu um olhar terno a Kalie e disse:— Minha bela dama, farei uma breve viagem, mas estarei de volta esta noite. Tenho uma surpresa para você quando eu retornar.Naquele momento, Mattia se levantou da mesa, aproximou-se de Kalie e depositou um beijo suave em seu rosto. Pietro também se ergueu e os dois saíram sem trocar palavras, deixando Kalie para terminar seu almoço tranquilamente.Duas horas depois, os Parganno estavam na Boate Tunnel Club, sentados em um sofá luxuoso, conversando com Oscar. Antony fixou o olhar nele enquanto falava num tom sereno:— Vamos lá, Maroni. Qual é o nome?Oscar hesitou antes de respo
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57. PENSAMENTOS CONFUSOS - PARTE 1
Após ouvir a declaração de Mattia, Kalie se afastou lentamente e deixou a biblioteca, deixando Mattia perplexo com sua reação. Ele decidiu segui-la pelo corredor, mesmo que em silêncio. Enquanto caminhavam, a governanta se aproximou deles, questionando:— Senhor Parganno, posso mandar servir o jantar?Mattia refletiu por um momento antes de responder:— Não, mas mande servir a senhora Maroni e seu filho no quarto.Após a governanta se afastar para organizar o jantar, o casal retornou ao quarto. Mattia fechou a porta atrás deles, sentindo a tensão no ar enquanto se aproximava de Kalie, esperando por uma resposta ou talvez um momento de conexão. No entanto, ao tentar beijá-la, ela se afastou rapidamente, sem proferir uma palavra. Mattia suspirou, sentindo a frustração crescer, mas não desistiu. Ele segurou o braço dela suavemente, tentando trazê-la para perto, acariciando seu rosto com gestos gentis. Mas Kalie resistiu mais uma vez, afastando-se dele e começando a falar:— Eu sinceramen
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58. PENSAMENTOS CONSFUSOS - PARTE 2
Acompanhadas pelo som suave de seus passos, Kalie e Felícia se dirigiram à sala de jantar. Foi então que a curiosidade tomou conta de Kalie, e ela não pôde deixar de perguntar:- Quem é essa família Maroni que o Mattia mencionou?Felícia respondeu com uma familiaridade que revelava anos de proximidade:- É a senhora Carla e o filho Junior, um garoto de 7 anos, amigos da família Parganno há muito tempo.Enquanto o jantar era servido, Kalie alimentava-se lentamente, sua mente a mil por hora. Ela estava imersa em pensamentos, ponderando sobre os possíveis destinos de Mattia naquela hora avançada. A pergunta persistia, martelando em sua consciência, exigindo atenção. Mas, por fim, ela deixou o jantar para trás, suas pernas a guiando automaticamente de volta ao refúgio de seu quarto, enquanto a incerteza e a preocupação continuavam a acompanhá-la.Kalie procurou refúgio nas páginas de um livro, buscando uma fuga para sua mente agitada. No entanto, as palavras se embaralhavam diante de seus
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59. SENTIMENTO DE CULPA
Na manhã seguinte, quando Kalie finalmente abriu os olhos, sentiu uma dor generalizada percorrer todo o seu corpo. Cada movimento parecia um esforço, como se os músculos tivessem se enrijecido durante a noite. Apesar disso, Kalie se levantou, esforçando-se para se arrumar. Mattia ainda dormia profundamente, alheio ao desconforto que Kalie enfrentava.Determinada, ela saiu do quarto, seus passos ecoando suavemente pelo corredor da grande casa. Sua mente estava focada em encontrar a governanta, Felícia, alguém em quem confiava para resolver a situação com Mattia. Após percorrer pela casa, avistou Felícia, que estava ocupada com suas tarefas matinais.— Bom dia, Felícia! Kalie chamou, sua voz carregando um misto de urgência e cansaço.A governanta se virou, uma expressão de curiosidade e leve preocupação surgindo em seu rosto.— Bom dia, senhora Parganno. O que aconteceu? Perguntou Felícia, percebendo imediatamente que algo estava errado.— Por favor, eu preciso que venha até meu quarto.
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60. A CHEGADA DE ALINE E SUAS AMIGAS
Durante a semana que se seguiu, Mattia decidiu ignorar Kalie deliberadamente. Ele percebia que isso a incomodava, mas se manteve firme em sua decisão, determinado a criar uma distância entre eles. Kalie, sentindo a ausência de qualquer interação com Mattia, procurou um refúgio onde pudesse encontrar algum conforto e paz. Ela passou a maioria do seu tempo na sala de pintura, onde se dedicava a suas telas e pincéis, tentando expressar suas emoções e pensamentos através da arte. A sala de pintura tornou-se seu santuário, um lugar onde ela podia fugir das tensões e da frustração que sentia. Cada pincelada era uma tentativa de lidar com o vazio que a ignorância de Mattia deixava em seu coração.Mattia, por outro lado, quando estava em casa, se isolava na academia. Ele passava horas treinando, levantando pesos, correndo na esteira, e praticando artes marciais. O exercício físico não só mantinha seu corpo em forma, mas também oferecia uma válvula de escape para suas próprias frustrações e pe
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