Mattia entrou na suíte onde Antony e Cleber estavam com uma expressão séria e determinada, imediatamente indagando sobre o ocorrido:— O que aconteceu? Antony, mantendo a calma, respondeu:— Encontraram o atirador, Cleber me trouxe a notícia agora. A ansiedade de Mattia era palpável quando ele perguntou:E onde ele está? A resposta de Antony foi direta:A caminho de Toscana. Deve chegar a qualquer momento. Eu mandei que o prendesse no porão, mas tinha um jovem com ele.Diante da situação, Mattia não hesitou em dar ordens:— Prenda os dois no porão e avise que estamos chegando. Virando-se para Cleber, ele continuou:— Onde está o Ivan? Cleber respondeu prontamente:— Lá embaixo, senhor. As instruções seguintes foram claras:— Prepare o que for necessário, sairemos daqui a meia hora.Com suas decisões tomadas, Mattia se preparava para sair quando voltou sua atenção para Pietro, seu primo:— Pietro, venha comigo.O primo o seguiu, alinhando-se aos passos de Mattia enquanto deixavam a suít
Ao chegarem, foram recebidos por um jato particular que já os aguardava. Com todos a bordo e devidamente acomodados, Mattia, mesmo parecendo tenso, aproximou-se de Kalie e tomou lugar ao seu lado. Com um tom suave, ele sugeriu:— Você deveria dormir um pouco. Chegaremos pela manhã.Com um leve sorriso nos lábios, Kalie agradeceu a sugestão de Mattia e tentou adormecer. O relógio já apontava quase duas horas da madrugada, e o cansaço era evidente em seu semblante. Ao longo de quatro longas horas, o jato atravessou o espaço aéreo até alcançar Toscana.Quando se aproximaram da majestosa mansão, os homens não hesitaram em prosseguir com seus afazeres, mas Kalie, por outro lado, estava determinada a seguir diretamente para o quarto. Após chegar, ela se entregou novamente ao descanso, aproveitando as primeiras horas da manhã para repor suas energias.Mattia, Pietro, Antony e os seguranças seguiram em direção ao porão, localizado no lado sul do vasto terreno da propriedade, a poucos metros d
Enquanto todos desfrutavam tranquilamente do almoço, Felícia se aproximou da mesa com uma mensagem:— Com licença, telefone para o Senhor Antony.Antony levantou o olhar para a governanta, indagando:— Quem é?— Ted, da boate de Milão. Respondeu Felícia.Sem hesitar, Antony se levantou, pegou o telefone da mão de Felícia e desapareceu pelo corredor.Enquanto isso, Mattia dirigiu um olhar terno a Kalie e disse:— Minha bela dama, farei uma breve viagem, mas estarei de volta esta noite. Tenho uma surpresa para você quando eu retornar.Naquele momento, Mattia se levantou da mesa, aproximou-se de Kalie e depositou um beijo suave em seu rosto. Pietro também se ergueu e os dois saíram sem trocar palavras, deixando Kalie para terminar seu almoço tranquilamente.Duas horas depois, os Parganno estavam na Boate Tunnel Club, sentados em um sofá luxuoso, conversando com Oscar. Antony fixou o olhar nele enquanto falava num tom sereno:— Vamos lá, Maroni. Qual é o nome?Oscar hesitou antes de respo
Após ouvir a declaração de Mattia, Kalie se afastou lentamente e deixou a biblioteca, deixando Mattia perplexo com sua reação. Ele decidiu segui-la pelo corredor, mesmo que em silêncio. Enquanto caminhavam, a governanta se aproximou deles, questionando:— Senhor Parganno, posso mandar servir o jantar?Mattia refletiu por um momento antes de responder:— Não, mas mande servir a senhora Maroni e seu filho no quarto.Após a governanta se afastar para organizar o jantar, o casal retornou ao quarto. Mattia fechou a porta atrás deles, sentindo a tensão no ar enquanto se aproximava de Kalie, esperando por uma resposta ou talvez um momento de conexão. No entanto, ao tentar beijá-la, ela se afastou rapidamente, sem proferir uma palavra. Mattia suspirou, sentindo a frustração crescer, mas não desistiu. Ele segurou o braço dela suavemente, tentando trazê-la para perto, acariciando seu rosto com gestos gentis. Mas Kalie resistiu mais uma vez, afastando-se dele e começando a falar:— Eu sinceramen
Acompanhadas pelo som suave de seus passos, Kalie e Felícia se dirigiram à sala de jantar. Foi então que a curiosidade tomou conta de Kalie, e ela não pôde deixar de perguntar:- Quem é essa família Maroni que o Mattia mencionou?Felícia respondeu com uma familiaridade que revelava anos de proximidade:- É a senhora Carla e o filho Junior, um garoto de 7 anos, amigos da família Parganno há muito tempo.Enquanto o jantar era servido, Kalie alimentava-se lentamente, sua mente a mil por hora. Ela estava imersa em pensamentos, ponderando sobre os possíveis destinos de Mattia naquela hora avançada. A pergunta persistia, martelando em sua consciência, exigindo atenção. Mas, por fim, ela deixou o jantar para trás, suas pernas a guiando automaticamente de volta ao refúgio de seu quarto, enquanto a incerteza e a preocupação continuavam a acompanhá-la.Kalie procurou refúgio nas páginas de um livro, buscando uma fuga para sua mente agitada. No entanto, as palavras se embaralhavam diante de seus
Na manhã seguinte, quando Kalie finalmente abriu os olhos, sentiu uma dor generalizada percorrer todo o seu corpo. Cada movimento parecia um esforço, como se os músculos tivessem se enrijecido durante a noite. Apesar disso, Kalie se levantou, esforçando-se para se arrumar. Mattia ainda dormia profundamente, alheio ao desconforto que Kalie enfrentava.Determinada, ela saiu do quarto, seus passos ecoando suavemente pelo corredor da grande casa. Sua mente estava focada em encontrar a governanta, Felícia, alguém em quem confiava para resolver a situação com Mattia. Após percorrer pela casa, avistou Felícia, que estava ocupada com suas tarefas matinais.— Bom dia, Felícia! Kalie chamou, sua voz carregando um misto de urgência e cansaço.A governanta se virou, uma expressão de curiosidade e leve preocupação surgindo em seu rosto.— Bom dia, senhora Parganno. O que aconteceu? Perguntou Felícia, percebendo imediatamente que algo estava errado.— Por favor, eu preciso que venha até meu quarto.
Durante a semana que se seguiu, Mattia decidiu ignorar Kalie deliberadamente. Ele percebia que isso a incomodava, mas se manteve firme em sua decisão, determinado a criar uma distância entre eles. Kalie, sentindo a ausência de qualquer interação com Mattia, procurou um refúgio onde pudesse encontrar algum conforto e paz. Ela passou a maioria do seu tempo na sala de pintura, onde se dedicava a suas telas e pincéis, tentando expressar suas emoções e pensamentos através da arte. A sala de pintura tornou-se seu santuário, um lugar onde ela podia fugir das tensões e da frustração que sentia. Cada pincelada era uma tentativa de lidar com o vazio que a ignorância de Mattia deixava em seu coração.Mattia, por outro lado, quando estava em casa, se isolava na academia. Ele passava horas treinando, levantando pesos, correndo na esteira, e praticando artes marciais. O exercício físico não só mantinha seu corpo em forma, mas também oferecia uma válvula de escape para suas próprias frustrações e pe
Naquele momento, a governanta saiu apressadamente, cruzando o corredor com passos largos. Ela subiu as escadas com cuidado, seguindo até o final do corredor. Chegando lá, bateu levemente na porta antes de abri-la e anunciar sua presença. Ao entrar, encontrou Kalie ainda mergulhada em seu trabalho, com o pincel em mãos e uma expressão concentrada.— Kalie querida, o senhor Parganno quer vê-la no escritório. Disse ela, com gentileza e respeito.Kalie, mesmo ocupada em suas atividades, respondeu prontamente:- Sim, Felícia. Assim que terminar aqui, eu desço. Obrigada por avisar.Com isso, a governanta se retirou, deixando Kalie voltar ao que estava fazendo, enquanto ela mesma se preparava para atender ao chamado de Mattia Parganno.Imediatamente, a governanta saiu do local, dirigindo-se rapidamente para o espaço gourmet da mansão. Enquanto seguia pelo corredor, seu caminho foi interrompido por Aline, que a chamou.— Felícia, preciso de um biquíni. Minha amiga esqueceu o dela. Disse Aline