Consegui pegar um voo no dia seguinte. Enquanto esperava pelo voo no aeroporto, a ansiedade crescia a cada minuto. Olhava ao redor, esperando vê-lo a qualquer momento. Confesso que, no fundo, esperava que o Ryan aparecesse para me impedir de partir, dizendo que tudo poderia dar certo e que eu não precisaria enfrentar as coisas sozinha. Não sei se isso me faria ficar. De qualquer modo, não aconteceu. Ele não apareceu. Voltar para a Itália acabou sendo mais doloroso do que eu imaginava que seria. Cada quilômetro percorrido parecia acertar meu coração como um golpe. Durante o voo, minhas emoções oscilavam entre raiva e tristeza. Também não conseguia parar de me sentir injustiçada. Mesmo assim, estava decidida. Precisava ser forte, não só por mim, mas principalmente pela criança que eu carregava.Senti um certo alívio ao desembarcar. Estava de volta ao meu território, um lugar que conhecia e onde podia encontrar algum consolo. Era como se eu tivesse voltado ao início da história, um bom j
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