Algumas semanas após o incidente em Praga, minha vida parecia um redemoinho. O peso do que aconteceu com Viviane ainda pairava sobre mim, e eu mal conseguia dormir, o mais difícil foi ignorar todas as ligações do Léo e da Viviane, eu não queria ter que lidar com os olhares supostamente acusatórios deles, embora já tivesse sido confirmado que a culpa não era minha, eu não deixava de senti culpa, e o meu ano sabático havia se tornado em um pesadelo.Meus pensamentos estavam sempre com Kiara, e eu até cheguei a pensar que ela me ligaria, mas ela foi a única a não ligar, e eu também não mandei mais nenhum buquê de rosas, afinal, depois da morte da Viviane eu voltei pra Paris, e não visitei mais nenhum outro lugar, eu estava praticamente vegetando e sentindo pena de mim mesmo.Dois meses depois, eu decidi finalmente atender as milhares de ligações que o Léo fazia por dia, e a minha voz quase não saía.— Oi filho.— Pai? Meu Deus pai, por onde o senhor anda? Como você some desse jeito?— De
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