Não necessito dizer o quanto meu coração ficou dilacerado assim que o médico alertou-me do que poderia acontecer. Minha filha não pode morrer! Ela tem muitas metas a serem alcançadas, muita vida para ser vivida, muitos sonhos e projetos eu desejo a ela.A indignação convive em meu peito. Por que acontecer com alguém tão jovem? Preferia que houvesse caído em mim, que essa doença sobrecarregasse o meu corpo. Tudo, menos sobre a minha filha. A fraqueza é evidente. Deixo o meu corpo escorregar a parede branca, até se chocar seu chão.Uma semana se passou, e ainda permaneço dia após dia, 24 horas no hospital, amedrontado do que possa acontecer caso eu saia um minuto. Como o médico disse, encontrar alguém compatível com as células de outra pessoa, não é uma tarefa fácil. Vislumbrar o rosto esperançoso de minha filha, e no segundo momento desanimado, sabendo que ainda não encontramos um doador, é um martírio em minha vida.— Você precisa se levantar. Comer e beber algo. - Diana me oferece uma
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