Todos os capítulos do Apaixonada pelo meu tio : Capítulo 71 - Capítulo 80
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CAPÍTULO SETENTA E UM:Bônus.
HERMIONE COLLINS Seguro o porta retrato na mão, passando o dedo pelo rosto da minha menina. Mary era uma criança na época dessa foto, estava no auge dos seus seis anos e sem um dentinho na frente, em cima. Ainda assim o seu sorriso é encantador, com o brilho que só a minha doce filha possui. No dia que ela ficou banguela pela primeira vez, nem eu e meu marido estávamos ao seu lado, mas sim em uma viagem de negócios. Quando a babá ligou, no mesmo momento, contando o que aconteceu e o quanto que ela estava animada, nosso dia estressante e cansativo melhorou mil vezes mais. Não queríamos que ela perdesse a magia de acreditar no impossível, nos belos contos de fada. Por isso eu não pensei duas vezes, transferi o dinheiro e mandei que fosse colocado embaixo do travesseiro dela enquanto dormisse. Junto com a quantia significativa estava uma pequena carta, assinada pela fada do dente. Até os dez anos ela acreditou em fadas do dente, papai noel, coelhinho da Páscoa e todas essas fábulas
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CAPÍTULO SETENTA E DOIS:Sombras.
WILLIAM MARTINS Tiro o cabelo de Mary do rosto dela, aproveitando para fazer carinho na pele alva. Por causa do choro recente, minha princesa está com uma coloração mais rosada nas bochechas e na ponta do nariz. Ainda assim, para mim, é encantadora. Mary, aos meus olhos, sempre será a mulher mais bela. A perfeição em tudo que ela é, desde os traços mais singelos e insignificantes para os demais. Ela é delicada no dia a dia, mas selvagem na cama. Um anjo para os demais, mas o meu inferno particular em quatro paredes. Não enxergo mais a minha vida sem ela, os seus sorrisos, gargalhadas e doce companhia. Farei o impossível para ser o homem que ela merece, digno do seu amor e de ter ao meu lado alguém tão especial. É o meu sopro de juventude, o meu amor, a minha mulher.Hoje o meu coração se partiu em diversos níveis. Vê-la chorar tão dolorosamente é desesperador, principalmente por saber que sou incapaz de tirar a dor que atormenta seu pobre coração. Quando amamos, é normal que des
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CAPÍTULO SETENTA E TRÊS:Primeiro encontro.
WILLIAM MARTINS_Liam.- O encontro na sala, próximo às escadas. _ Como Mary está?_ Ela é uma mulher forte. Me pediu para irmos á um encontro, disse que quer aproveitar a liberdade que conquistamos._ É melhor do que ficar aqui, pensando mil vezes no que aconteceu.- Concordo com a cabeça e ele sorri.- Ela quer ajuda com a roupa?_ Pediu para você subir e encontrar com ela no quarto, provavelmente por causa disso._ Certo, obrigada por avisar.- Coloca-se de pé.- Aliás, eu escutei um pouco da briga e obrigada por não me mandar embora._ Não sabia que você estava em casa, não queria que tivesse escutado.Embora ele não tenha sido o assunto principal – na verdade, até foi no início, mas isso não conta– não queria que ele tivesse escutado. Meu irmão e sua esposa não tentaram esconder o quanto Fernando está, sem motivo, decepcionado com o filho e disposto a extremos para o ‘consertar’.Até falar isso é estranho, afinal ele não tem nada a melhorar. Ser gay não é um defeito._ Meu pai chegou
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CAPÍTULO SETENTA E QUATRO: tRAIÇÃO.
DOIS MESES DEPOISMARY COLLINS _ Anda logo, Liam.- Chamo pelo meu amigo, sentado na sua cama.Chegamos da escola há pouco tempo, almoçamos e fomos nos arrumar para sairmos. Graças ao bom Deus, estamos, finalmente, na última semana de aulas antes de darmos adeus para o ensino médio. Na próxima segunda feira não seremos nada além de desempregados, ou futuros universitários. Ainda não sei ao certo o que irei fazer, só que precisa ser algo relacionado a escrita ou o maravilhoso mundo dos livros. Por isso conversei com William, decidimos tirar esses meses que faltam para o fim do ano como férias, uma oportunidade de fazer uma viagem ao redor do mundo.Sim, ficaremos de Julho a Dezembro apenas viajando e desbravando os quatro cantos desse planeta que chamamos de lar. Não foi muito difícil convencer William, muito pelo contrário. Ele sempre gostou muito de viajar, por isso já conhece diversos lugares. Mas, depois da morte da minha tia, colocou essa paixão na gaveta e passou apenas a sobr
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CAPÍTULO SETENTA E CINCO: Inocente
WILLIAM MARTINSO telefone da minha sala toca, desviando a minha atenção do notebook e do processo que estava resolvendo. Antes que o som irritante volte a ecoar pelo ambiente, atendo o aparelho e falo com a minha secretária, que me avisa que April está na porta, pedindo para entrar. Libero a entrada dela e desligo logo em seguida.Tiro o processo da tela e excluo todas as abas, deixando apenas na área de trabalho na tela aberta. Esse cliente é muito exigente, gosto de cuidar dele pessoalmente.Levo minhas mãos até a minha têmpora, fazendo um carinho a fim de aliviar a maldita dor de cabeça que estou sentindo. Em partes graças a mulher que vai entrar aqui. Ela está mais difícil do que nunca, tendo uma grande dificuldades em lidar com o simples fato de que não quero a foder.Já tenho minha pequena, jamais trairia a confiança dela desta forma. Deus me livre de fazer qualquer coisa para a machucar, não aguento vê-la sofrer, imagina por minha culpa.April não é uma mulher que costuma escu
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CAPÍTULO SETENTA E SEIS: Ela foi embora.
WILLIAM MARTINSSinto a minha cabeça pesar, como se toneladas estivesse em cima dela. É com muito sacrifício que consigo abrir os meus olhos, levando alguns segundos para me acostumar com a claridade que só piora a minha enxaqueca. A minha sensação é que estou com uma ressaca terrível, o que dificilmente acontece, como se tivesse passado a madruga inteira bebendo, sem parar um minuto que fosse. Mas não foi isso que aconteceu.Vejo que estou no sofá da minha sala, por isso está tão confortável. Tiro a manta que cobre minha nudez. Calma, eu estou nu? Jogo as minhas pernas para fora, ficando sentado no objeto que custou uma pequena fortuna. Apoio os cotovelos no meu joelho, colocando meu rosto entre as minhas mãos. Fecho os olhos com força, tentando melhorar a dor de cabeça e me recordar do que aconteceu. Aos poucos as memórias vão retornando em flashes muitos rápidos, enchendo o meu peito de ódio ao relembrar que fui drogado. Depois disso eu não lembro de mais nada, muito menos como p
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CAPÍTULO SETENTA E SETE: Decpção.
MARY COLLINS Levo minhas mãos na minha cabeça, sentindo como se essa pesasse toneladas, agravando-se após os três espirros seguidos que soltei. Meu olfato está sensível, como se eu tivesse passado alguns minutos inalando uma substância forte.Bastou poucos segundos para que eu recordasse de tudo que aconteceu, trazendo o medo ao meu coração. Meu subconsciente grita uma série de perguntas, forçando o meu cérebro a trabalhar, aumentando minha dor de cabeça ao mesmo tempo.Abro os meus olhos, demorando um pouco para conseguir me acostumar com a claridade irritante. Assim que consigo, respiro fundo, ficando sentada na cama de casal extremamente confortável, em um quarto elegante, grande e com aparência de caro. Esse, com toda certeza, não se parece em nada com os cativeiros de filmes. Varro o quarto todo com o olhar, percebendo como tudo é estranhamente familiar. Muito se parece com o meu quarto na casa antiga, onde morava com os meus pais antes de me mudar para a casa do meu tio. Tio.
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CAPÍTULO SETENTA E OITO: Decpção-parte dois-.
MARY COLLINS Assim que adentro o escritório, vi o meu pai sentado na cadeira e minha mãe de pé ao seu lado. Os dois com um enorme sorriso no rosto, sentindo-se vitoriosos. Aquela pequena esperança que eu mantinha foi embora, enchendo o meu coração de decepção. _ Mamãe, papai.- Finjo alívio no mesmo momento.- Vocês estão aqui para me salvar, né? Vão me livrar desses sequestradores malucos e me levar para longe daqui, longe do William e desse pesadelo todo._ Querendo ir para longe do seu amor, querida?- Minha mãe fala em tom de deboche, trocando um olhar cúmplice com o meu pai._ William me traiu.- Desvio o meu olhar para o chão, usando toda a tristeza que eles estão me causando para encher os meus olhos de lágrimas.Sim, eu sei que ele não fez isso comigo e me arrependo tanto de ter saído que nem louca ao invés de ter cumprido com a minha promessa. Se eu tivesse sido um pouco mais racional, teria percebido como muitas coisas não pareciam certas. Eu só deveria ter tirado aquela mulhe
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CAPÍTULO SETENTA E NOVE: Rapunzel.
WILLIAM MARTINSAbro o whatsapp e releio a mensagem da mulher que amo. Anteontem, assim que eu li, o desespero me tomou e não consegui pensar em mais nada. Mas agora, relendo isso com calma, consigo notar algumas irregularidades. Como, por exemplo, a linguagem extremamente formal e como ela mandou tudo em um texto só, sendo que ela tem o hábito de enviar mensagens em diversas linhas. Toda vez que penso sobre esse texto, tenho a impressão de que não foi ela que escreveu.Sem contar que fizemos uma promessa um ao outro. Não importa o que aconteça ou o que a gente veja, nem o quão incriminadora seja essa imagem, iremos sentar e conversar. Entendo que na hora da raiva ninguém pensa nesse tipo de promessa, apenas age pela emoção. Mas eu conheço Mary, ela leva suas promessas a sério demais, então, assim que sua cabeça esfriasse, ela entraria em contato e conversamos. Por isso esperei mais de vinte e quatro horas, contando do momento que ela me mandou mensagem, ficando decepcionado quando
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CAPÍTULO OITENTA: Ela precisa de mim.
WILLIAM MARTINSMinha mente grita em letras garrafais, tirando o meu ar em poucos segundos. Subo as escadas rapidamente, adentrando o nosso quarto. Vou até a escrivaninha dela, abro o seu notebook e coloco a senha. Sempre compartilhamos as nossas senhas de tudo, deixando total acesso um para o outro. Nunca tivemos nada a esconder um do outro.Abro o google, coloco no instagram e entro no que já está logado. O ar foge dos meus pulmões no exato momento em que entra na página dos textos, a que acabou de postar o último. Abro o drive dela e vejo todos os textos escritos, mas o que me chama a atenção são as nossas fotos anexadas no fim de cada um. Cada palavra que ela escreveu, desde que nos reencontramos, foi pensando em mim. Por isso me tocavam tanto e se encaixavam no que estávamos passando.É por isso que esse me tocou tanto… ela escreveu para mim.É ela! Mary é a autora anônima._ Se ela queria falar comigo, por que não me mandou mensagem diretamente ao invés?- A pergunta grita.Pego
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