P. D. V. de Huína Ravem.Eu forçava a porta com todas as minhas forças, mas nada cedia. Aquela sensação de impotência crescia dentro de mim, enquanto eu lutava contra a frieza do metal que me aprisionava. Eu precisava fugir dali, não sabia o paradeiro de Irina, e nem como o restante dos integrantes da fortaleza Ravem estavam.Eu esperava tudo, realmente, TUDO, daquele louco! Tinha que avisar alguém do mundo exterior! Os traidores vis, aqueles que me haviam jogado naquele cárcere, haviam caprichado na construção daquele quarto. Eu já havia vasculhado, cada centímetro, procurando por uma saída, uma porta, uma passagem secreta, que me levasse à liberdade, mas tudo foi em vão.Revirei cada canto do quarto, buscando desesperadamente uma brecha naquelas paredes, que pareciam tão sólidas, quanto a minha própria prisão na fortaleza. Porém, não havia nada além da única passagem, que os capangas de Emil, e as vezes, aquela garota estranha, utilizavam para me trazer comida, uma ocasião ou outra.
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