Preso em um pesadelo interminável, Marcus se debatia em desespero, os músculos retesados, os olhos fixos em um ponto além do vidro que o separava daqueles que amava. Gritos rasgavam sua garganta rouca, ecoando no vazio do quarto de hospital como um eco angustiante. — Analú, cuidado! — ele clamava, sua voz impregnada de pânico e impotência. Cada fibra de seu ser ansiava por atravessar aquela barreira invisível, por alcançar suas duas preciosidades e protegê-las do perigo iminente que pairava sobre elas. A mente de Marcus era um turbilhão de pensamentos e emoções conflitantes, enquanto ele assistia, paralisado, à cena que se desenrolava diante de seus olhos. O coração apertava em seu peito, como se fosse explodir a qualquer momento, enquanto homens sombrios, emissários do seu pior pesadelo, se aproximavam de sua amada Analú e da pequena Lua Rosa. — Juanito, eu vou matá-lo! Se tocar nelas, eu vou matá-lo! — Suas palavras soavam como um rugido selvagem, carregadas de uma fúria avassala
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