Sarah estava com olhos frios e penetrantes. Ela não podia tolerar essa ofensa, por isso foi diretamente com o saco de dinheiro e o jogou sobre Rafael. Rafael, sentado em uma cadeira de rodas fingindo ser deficiente, poderia ter se desviado, mas não ousou. O pacote, pesado como um tijolo, caiu sobre ele, fazendo-o respirar fundo de dor. Ele teve que se virar e olhar para Sarah, que estava irritada, mas sorriu gentil e calorosamente: — O que houve?Sarah olhou para Fernanda, atrás dele, e torceu os lábios perguntando: — Talvez você devesse perguntar à sua irmã se ela quer continuar viva? A expressão de Rafael endureceu levemente. Seus olhos frios varreram Fernanda, e seus lábios finos se apertaram em uma linha reta. Fernanda, corajosa, ficou lá, sorrindo inocentemente, com um ar de quem não tinha feito nada: — Sarah, o que eu fiz para você estar tão brava? Geraldo, que estava atrás dela, correu até lá com os olhos cheios de lágrimas desesperadas e disse: — Foi ela, e
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