Laura Martins: — Mamãeee! — Maya grita, alegremente e pula no meu colo assim que a minha vizinha, Camily, abre a porta de sua casa. Ao segurá-la, minhas pernas bambeiam, sinto as cores se misturarem em meus olhos. Dou passos para trás, minhas vistas começam a ficar turvas e escuras. Céus, eu estou tonta! Tento segurar Maya com mais firmeza, porém meus braços estão moles e sem forças, estou cedendo... Maya vai cair comigo, preciso de ajuda, mas ao abrir a boca não sai nenhum som. Meu coração palpita tão forte que chega a doer, estou na ponta da escada. As lágrimas queimam em meus olhos. — Laura? — Ouço de longe uma voz me chamar. Ao não receber nenhuma resposta, Maya é retirada dos meus braços. Agora me curvo para frente, evitando cair da escada. Camily me segura e me ajuda a sentar nas escadas de sua casa. — Espera, vou pegar água para você. Fecho os olhos, droga! Suspiro, foi quase como da vez que desmaiei no banheiro da empresa, por sorte, dessa vez eu não bati a minha cabeça em
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