Vladimir a olhava com curiosidade, tentando descobrir o que se passava na cabeça dela.- Não tem? Ela disse um pouco aborrecida, ela era a prova disso, Joshua a havia abandonado por ela não ter recursos e status para oferecer a ele.- Não! Você não tem preço! Ele se aproximou dela beijando-a.Ela quis resistir, mas estava tão carente e o beijo dele era tão envolvente que ela se deixou levar pela emoção.Ele a soltou ofegante. – Vá ver seu quarto, tudo que precisa está no armário. E como fez horas extras hoje, amanhã pode ir para o escritório só depois do almoço.Ele deu um selinho em seus lábios e se afastou indo em direção a porta.- Espere! Ela o segurou pela mão. – Porque não fica? Eu ainda te devo.- Vá dormir, você deve estar cansada, outro dia você me paga, não se preocupe não vou esquecer.Então ele saiu fechando a porta.Quando entrou no elevador se sentiu frustrado o que ele mais queria era dormir com ela, mas depois que a conheceu melhor não queria que fosse daquela forma.E

Joshua não havia comparecido no evento dos condomínios de lojas, ele queria diversificar seus investimentos estava preparando um pé de meia como dizia, mas ele teve que comparecer a uma festa de aniversário da prima de Judite.Embora tivesse se casado com Judite que era filha do dono da maior fábrica de celulose da região Joshua se sentia infeliz as vezes.Judite era uma mulher comum, sem graça.Ele tinha que fazer todas as suas vontades, que não eram poucas, ela era mimada e sempre falava com a voz chorosa quando queria algo.Ele na maioria das vezes não tinha paciência para aquelas infantilidades, de início ele achava aquilo até fofo, Eveline era independente, mesmo quando pedia algo para ele, que geralmente fingia não ouvir, ela não fazia drama, apenas ia lá e fazia ela mesma.Com o tempo ela foi deixando de pedir as coisas para ele, que também não fazia questão de fazê-lo, a distância entre os dois foi crescendo e quando Eveline tentava conversar com ele, ele saia batendo a porta

Quando se afastaram Eveline disse a Vladimir. – Não deveria deixar sua namorada lá.- Não é minha namorada, já te disse isso. Ele respondeu um pouco sem paciência.- Não era o que parecia o dia em que ela chegou em seu apartamento. Eveline disse tirando o braço do braço dele.- Está com ciúmes? Ele disse observando-a com um sorriso maroto.- Eu? Porque estaria?- É verdade! Porque você estaria com ciúmes, sabes que só tenho olhos para você! Ele disse isso passando o braço pela sua cintura fazendo-a se aproximar dele.Eveline tentou manter uma distância dele colocando as mãos no peito dele. Ela sentiu seu perfume levemente amadeirado e pode sentir o corpo rígido dele se encaixando perfeitamente ao seu. Seu coração disparou.Vladimir a encarava, com um olhar malicioso. O jeito como ela tentava se distanciar dele, tentando não chamar a atenção dos outros o divertia.- Atenção! É chegada a hora! Anunciava um homem vestido em um terno preto com um microfone nas mãos.Todos os presentes pa

No caminho ele pensava nas palavras dela, realmente ele a conhecia há muito tempo e de fato nunca se sentiu atraído por ela.Sandra era uma mulher bonita e inteligente, mas ele não sabe explicar porque ela não exercia nenhuma influência sobre ele.Parado no semáforo ele se lembrou do dia que quase se envolveu em um acidente com Eveline e vendo-a xingá-lo sentiu uma vontade indescritível de beijá-la e insanamente ele o fez, desde aquele dia ela nunca saiu de sua mente, passou um ano e ele ainda se recordava e desejava reencontrá-la.O som de uma buzina o tirou de seus devaneios, ele deu partida e parou em frente o prédio, entrou cumprimentando o porteiro, no elevador pensava em o que dizer, mas quando tocou a campainha por várias vezes a porta não se abriu.Vladimir estava cansado e a bebida o estava castigando, ele se sentou na porta e ficou ali para esperar o efeito da bebida passar ou a pessoa abrir a porta.Eveline depois que chegou do evento tomou um banho, tirou o vestido e coloc

Ela não o respondeu, pois temia que sua voz não saísse a única coisa que ela pode dizer foi: Com licença preciso ir ao toalete.Ela saiu, nem esperou resposta.Vladimir a seguiu com os olhos e arrumou uma desculpa para sair, já que depois que Eveline saiu Pierre começou a contar suas aventuras na bolsa de valores.Eveline entrou no banheiro tentando não chorar, respirou fundo e pensou em Nicolas ele era o único que importava. Quando ela saiu do banheiro e entrou no corredor sentiu uma mão lhe puxar e por pouco não se desequilibrou e caiu.Vladimir a encostou na parede entre seus braços, ele estava tão perto dela que podia sentir seu perfume e Eveline podia sentir o calor do corpo dele, fazendo sua pele se arrepiar.- Você está tão necessitada assim? Ele a perguntou.- Eu...- Estive com você de manhã e você já está à procura de outro homem?- Olha o que você está dizendo eu...- Talvez você já estivesse com ele. Ele disse batendo com a mão na parede ao lado da cabeça dela a assustand