Assim que abri meus olhos, eu estava dentro do carro e com a cabeça encostada em alguém. Me movi para ver quem era e vi Serena me olhar com um semblante preocupado e tentar sorrir. —Que bom que acordou, senhora! Já estávamos preocupados. – Cochichou ela e quando olhei para frente, vi Henry parecer

Fomos juntos até o carro e assim que entramos, vi que Clarice estava em prantos, mostrando-se completamente assustada. —Mamãe! – Disse ela, se virando para me abraçar. Eu a retribui o braço e afanei os cabelos dela, até que ela se acalmasse. Confesso que, aquela cena me partiu o coração, pois jama

Entrei no elevador e desci até o restaurante no primeiro andar, indo até o balcão de bebidas. Um homem vestido de smoking estava por trás do balcão o limpando e assim que me vi, abriu um sorriso. —Posso ajudá-la senhorita? – Perguntou ele com simpatia. —Boa noite, poderia me deixar usar o telefone

Esperamos amanhecer e saímos do hotel em segurança, indo em seguida para uma casa mais no interior da cidade. Eu não fazia ideia de quanto poder a família Farrell possuía, até descobrir que aquele lugar e mais algumas propriedades incluindo terras e fazendas também os pertenciam. Chegamos na casa,

Me levantei tentando disfarçar meus olhos marejados e então, segurei as mãos dela, rodando-a entre as flores. Não foi por muito tempo, pois a gravidez me deixava bastante cansada. Paramos de rodar e começamos a caminhar juntas, contemplando o lugar. E depois de um tempo, Serena veio ao nosso encon

Falei tirando toda coragem que eu não fazia ideia de onde havia vindo e então, fui até Matthew, mas antes de me aproximar, meu braço foi puxado. —Dulce, deixa de ser infantil. Eu sou seu marido e você deveria vir comigo. Assim que Kevin falou aquilo, me desfiz do aperto dele e o encarei. —É mesmo

—Ah, sobre a autópsia? Não encontramos nada de anormal, mas um senhor dono de uma imobiliária o encontrou enforcado em uma fábrica abandonada. Por isso das marcas negras e deformadas em seu pescoço. Eu sinto muito! – Disse o homem com um ar de lamentação. —Ele havia desaparecido pela manhã. Fazia p

Passaram-se alguns dias desde o enterro do meu pai e eu estava praticamente me escondendo do mundo. Não era como se eu quisesse, mas a minha cabeça estava uma confusão, que eu me sentia no direito de não participar mais ninguém. Eu estava na casa do meu pai, terminando de montar o quarto do bebê;

A garota me encarou com os olhos lamentosos e puxou a alça da mala, trazendo para perto dela. —Dulce eu sinto muito. Eu sei que errei e não consegui chegar a tempo para o enterro do nosso pai, mas eu vim. —Com mala? O que quer aqui? – Perguntei a vendo me olhar de forma firme, mas ao ver que eu nã

Assim que eu terminei de falar, Kevin me encarou fixamente e soltou um riso. —Então é isso? Você me vê a abraçando e tira suas conclusões? É Dulce, eu errei, mas e aí, o que tinha de mais? Percebeu que tudo isso está acontecendo por infantilidade nossa? Quando ele falou aquilo, sorri desacreditada