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Todos os capítulos do VENDETTA — MARCADA PELA MÁFIA: Capítulo 91 - Capítulo 100
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>>O que ela faz aqui?<<
ArthurFiquei muito preocupado e curioso com o chamado da mamma. Tinha certeza absoluta que ela iria tocar no assunto do Francesco e da paternidade do babo. E com a proximidade de André, isso traria muitos problemas e aborrecimentos desnecessários. Durante todo esse tempo tenho me esforçado ao máximo para suportar tudo o que tem ocorrido, mas confesso que não tem sido fácil passar por cima de tantas adversidades que tem se apresentado no meu caminho, e afirmo com todas as letras, que nem estando à frente da Ndrangheta passei por tantas dificuldades e aborrecimentos como agora. Na organização a minha ordem se torna lei perante todos, mas aqui na minha própria família, tudo escorre pelas minhas mãos sem que eu consiga controlar, e tudo piorou depois que presenciei aquele beijo entre Eliza e André, estava muito difícil engolir isso e sinceramente eu não sei se conseguiria.Saímos do estacionamento, mas antes André chamou o seguro para informar do transtorno que teve com o carro, que fico
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>>Ilusão<<
ElizaEstava dormindo, quando de repente sinto um perfume invadindo o ambiente. Antes que eu abrisse os olhos, sinto um toque suave nas minhas pernas e percorrendo por todo o meu corpo, até parar bem no meio das minhas costas. Meu corpo de imediato dá sinais de desejo arrepiando por inteiro. Seu toque, seu cheiro másculo e único me excitavam. Eu o desejava desde o primeiro instante que o vi naquela estrada. Ah! Meus pensamentos e meu corpo ficavam em êxtase com a sua proximidade. Esse homem mexia comigo em todos os aspectos e sentidos como ninguém nunca conseguira antes. Nem mesmo Arthur ou Enzo me deixaram dessa maneira, e muito menos fizeram meu corpo reagir com apenas um toque. Seu modo de ser, seu jeito rude e ao mesmo tempo viril me enlouqueciam de uma maneira única e precisa. Ele tocava meu corpo, enquanto distribuía beijos molhados, intensos e deliciosos. Eu me contorcia nos lençóis, enquanto gemia baixinho pelo seu nome. — André... Te quero...Sem dizer sequer uma palavra, e
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>>Alívio<<
Eliza— Senhora, acredito que Arthur não iria aprovar essa decisão. — Rick diz assustado — Ele aprovando ou não é isso que irei fazer. Ele precisa do meu apoio e eu necessito urgente realizar alguns exames para saber do meu real estado de saúde. Então, irei matar dois coelhos com uma cajadada só. — falo e chamo por Polyana que parecia no mundo da lua olhando para Rick — Polyana! Polyana!— Sim, Eliza. — ela responde sem graça — Por favor, arrume uma valise com alguns objetos pessoais para Anna e pegue a minha bolsa em cima da poltrona. — Sim Eliza. Agora mesmo. Vamos Anna. — ela disse esticando a mão e saindo do quarto trocando olhares com o Rick— Rick! Rick! Acorda! — agora foi minha vez de chama-lo— Desculpe Senhora. Disse alguma coisa? — ele diz sem jeito— Ainda não. E mesmo se eu dissesse, tenho certeza absoluta que seria obrigada a repetir, não é mesmo? — disse sorrindo— Desculpe, senhora. — ele respondeu constrangido— Está interessado na Polyana? — perguntei diretamente
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>>O sequestro<<
André Fiquei tão furioso ao me deparar com o maldito Victorio bem na minha frente, que não consegui conter a minha fúria. Voei em cima dele com minhas duas mãos agarrando o seu pescoço, mas fui contido por dois seguranças do hospital, que me convidaram gentilmente a me retirar das instalações. Como eu queria destrui-lo naquele instante com as minhas próprias mãos, mas infelizmente não pude fazer nada, além da expulsão do hospital e ser impedido de visitar os meus pais. — Maldito! Mil vez Maldito! Sua hora chegaria, e pobre dele quando caísse em minhas mãos. — resmungava comigo mesmo Me afastei do corredor que dava acesso direto aos quartos e fiquei sentado próximo a porta de saída. Adriel permaneceu ao meu lado por alguns instantes, até receber uma ligação e se afastar por completo. Arthur como sempre tomou, ou melhor dizendo, tentou tomar a frente de toda situação, chamando seguranças para ficarem de prontidão no hospital. Estava exausto de tudo isso e nem ao menos me dei ao trab
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>>Reencontro<<
Catarine Grecco Estava sentada na recepção, tentando assimilar tudo o que acabei de ouvir do filho do Marco. Como o mundo dá voltas, se tornando ao mesmo tempo tão minúsculo. Jamais em toda minha existência poderia imaginar ter notícias do único amor da minha vida, Marco D'Angelis. Será que ele ainda lembra de tudo o que vivemos?Como ele deve está depois de tantos anos?Será que sentiu a minha falta, assim como sinto a dele até hoje?"Ah! Basta dessas idiotices e infantilidades Catarine. Não continue se iludindo por um amor que só existiu na sua cabeça romantizada. Marco nunca sentiu absolutamente nada por você, a não ser desejo de possui-la, para depois abandona-la como fizera anos atrás. Se ele sentisse algo verdadeiro teria lhe procurado, ou melhor, teria sido capaz de enfrentar o mundo para viver esse amor." — logo pensei tentando afastar a todo instante pensamentos errados e ilusórios da minha cabeça.Fui em direção a recepção, peguei um pouco d'água, na tentativa de acalmar o
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>>Você é uma D'Angelis!<<
Eliza Alegria e medo, foi o que senti ao reencontrar a minha mãe. Eu estava alegre por está frente à frente com minha mãe depois de tantos anos, mas por outro lado, havia o medo em ser descoberta pelo poderoso Vitório Grecco, o meu pai. Eu fiquei apavorada, só de imaginar a atitude que aquele homem poderia ter, e todo o mal que causaria a minha Anna se a tivesse em suas mãos. Mesmo tendo certeza absoluta que a pessoa que a tirou do carro não poderia ser outra se não o próprio avô, eu não sabia o que poderia esperar de um louco como ele. Sei bem que esse desaparecimento repentino de Anna, foi somente para me amedrontar e deixar claro quem realmente comandava por aqui, mas se ele imaginava que poderia me assustar ou me coagir com suas atitudes, estava muitíssimo enganado, pois para proteger a minha filha, a minha menina, eu seria capaz de absolutamente tudo, até mesmo enfrentar o meu próprio pai. Após abraçar Anna e ter a maravilhosa, porém preocupante surpresa, ao reencontra-la atrav
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>>Dossiê<<
ArthurSaímos rapidamente do hospital para evitar expor as vidas de Eliza e Anna novamente, já bastava de sustos por hoje, agora mais do que nunca precisamos pensar muito bem antes de dar sequer um passo, porque o maldito Grecco já deixou bem claro do que é capaz de fazer para nos destruir. Eliza reencontrou sua mãe e avó, e infelizmente tivemos que trazê-las juntamente conosco, e esse nunca foi o meu objetivo, não por carregarem esse maldito sobrenome, mas pelo perigo que suas presenças acarretariam para a minha família. Durante todo o trajeto para casa vejo através do retrovisor o olhar de Eliza distante e entristecido, e não posso fingir que não sabia o real motivo, até porque eu fui o causador disso, ela estava alegre, mesmo com a duvida sobre a gravidez, mas por culpa da minha grosseria, tudo mudou. Por algum momento nossos olhares se cruzam, mas imediatamente ela o afasta, voltando-se para o movimento dos carros na avenida principal. Mantenho-me calado, até chegarmos em casa e
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>>O que está acontecendo comigo?<<
AndréAo ouvir vozes alteradas do lado de fora, me levanto no mesmo instante destrancando a porta, mas antes de abrir guardo por Arthur que rapidamente se aproxima, e logo em seguida à abro. E assim que coloco os pés para fora ouço algo que confesso não esperar e que me destruiu por dentro. Descobri que o babo tinha ou teve outra mulher antes de se casar com a mamma, e foi justamente a Catarine Grecco. Me aproximo, sem que percebam, e pego a fotografia que caiu no tapete felpudo, após Eliza ter derrubado um mini baú de madeira no chão. Nossas mãos se tocam, mas eu nada falo, apenas seguro a fotografia e a olho atentamente analisando cada detalhe, cada parte e fragmento daquela imagem contida num papel antigo. Viro meu olhar em direção a Arthur e retornamos para o escritório a fim de compreendermos tudo o que acabara de acontecer. Novamente fecho a porta à chave retornando ao lugar de início. Deposito a foto em cima da mesa e Arthur a observa minuciosamente dizendo:— O que pensa sobre
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>>Inconveniente<<
André Sai da casa de Arthur sem sequer olhar para os lados. Estava focado em meu objetivo, que desde o início sempre foi destruir o Victorio Grecco, e não voltaria atrás nesse pensamento de modo algum. Entro em um táxi, e sigo o meu caminho. Odiava quando isso acontecia, mas depois da tentativa de assassinato e ter meu carro destruido, era tudo o que me restava. Silencioso e pensativo sigo o meu caminho, as cartas foram lançadas e minha palavra foi dada, após concluir essa missão, desaparecerei de Palermo definitivamente sem sequer olhar para trás. Não há nada que me prenda à esse lugar, nem mesmo a minha família. Eliza já escolheu o seu destino e certamente não estou em seus planos. É duro, mas devo aceitar que pela primeira vez não alcançarei o maior dos meus objetivos, talvez o único que realmente valeu a pena em toda minha vida, ter a mulher que amo ao meu lado. Logo o que tanto desejei infelizmente tornou-se inviável e impossível de ser realizado, o que me causa muitas vezes um
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>>Decisão difícil<<
André— Pronto! Quem fala? — falo impaciente— Isso é modo de tratar o teu tio André?— Donato? — sento na cama confuso com essa ligação — Eco! Eu mesmo! Pelo menos minha voz tu reconheces. — ele diz sarcástico como sempre— O que deseja Donato? Se estás à procura do babo, já adianto que ele não está. — falo áspero — Não é nada disso, André. Já soube que Marco está hospitalizado. — me surpreendo por ele está tão bem informado, pelo visto não é o mesmo imbecil de antes.— Nossa! Como os assuntos sobre nossa família chegaram até Veneza ou será Paris? Afinal Donato, onde ficava localizada a sua estadia durante esse último tempo? Ou melhor dizendo, onde esteve gastando todo o dinheiro que eu conquisto através de muito trabalho?— Que isso sobrinho! Quem o escuta imagina que sou um desocupado ou um gigolô.— Não me chame de sobrinho, pois não temos parentesco algum. O babo que sempre teve um bom coração considerando qualquer um como se fosse da família. E você durante todos esses anos nu
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