Vitória observou o Carro do Vento se aproximando e estacionando ao seu lado direito.Ela segurou a respiração por um instante e, através dos vidros escuros do veículo, identificou a silhueta do motorista, que lhe parecia estranhamente familiar.Por um momento, Vitória hesitou.— Vivi, o que você está fazendo aí parada? — Paulo emergiu do carro e caminhou em direção a ela, percebendo também o Carro do Vento ao lado, discreto e elegante, que fazia seu próprio Carro da Noite parecer modesto.Um vislumbre de inveja transpareceu e ele perguntou:— Vivi, você gosta desse carro? Quando minha empresa crescer um pouco mais, vou comprar um desses para te levar para passear, que tal?Ela esboçou um sorriso constrangido, sem saber exatamente o que responder.Nesse momento, a janela do carro se abaixou e revelou o rosto marcante e imperturbável de Dario, com um tom de voz firme ele falou:— Entre no carro!Ao ver Dario, Vitória confirmou sua suspeita, mas questionou o que ele estaria fazendo ali.E
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