Capítulo 33. Aline.
Eu não paralisei por medo, estava mais para uma crise de pânico. Fazia quase dois anos que eu não o via. Meu pai se tornou uma espécie de carrasco para mim. Não me doía lembrar dos murros ou tapas que eu levava dele, agressão física era o de menos. O que me doía era o seu olhar de ódio, olhar de quem queria a morte da pessoa a sua frente. Então quando ouvi sua voz de novo, eu paralisei, pois, não queria presenciar aquele olhar de novo. Me agarrei a camisa de Murilo quando ele se colocou a minha frente. Estava totalmente em pânico, a ponto de quase não entender o que me pai falava. Murilo pediu para minha amiga me levar para dentro, eu ainda tentei o convencer a entrar comigo, mas ele falou para ir com Berne, e garantiu que em questão de segundos ele estaria e ficaria ao meu lado de novo.Eu ainda não estava disposta a dar uma nova chance a Murilo, porém, eu sabia que ele daria a vida para manter nosso filho em segurança e é por causa disso que eu resolvi voltar para essa cidade e vira
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