Jefferson AlbuquerqueNo dia seguinte fiz o trajeto até o hospital, ao chegar lá, fui direto para o quarto onde Júnior estava. O ambiente estava tranquilo, mas havia uma aura de melancolia pairando no ar. Quando entrei, vi meu irmão deitado na cama, encarando o teto com uma expressão distante no rosto.— Ei, mano. Como você está se sentindo? – Perguntei, tentando soar o mais animado possível, apesar da preocupação que me consumia por dentro.Junior virou o rosto para me encarar, seus olhos cansados refletindo uma mistura de emoções.— E aí, Jeff. Estou bem, considerando as circunstâncias. – Ele respondeu, sua voz soando fraca e desanimada.Me aproximei da cama, sentando-me ao seu lado. Olhei para ele, vendo os sinais evidentes de cansaço e dor em seu rosto. Queria poder fazer algo para aliviar seu sofrimento, mas me sentia impotente diante da gravidade da situação. O que aconteceu, mano? Como você se machucou? – Perguntei, querendo entender melhor o que havia acontecido.Junior suspi
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