Aquela frase ainda ecoava na minha cabeça. E percebi, ali naquele restaurante caríssimo, num país em que morar era também um privilégio, por conta de tudo que aquela paisagem marítima perfeita proporcionava, que Renan e eu tínhamos conseguido vencer. Não éramos como Joaquim Versiani. E não éramos como Josephine.Renan limpou minhas lágrimas e disse, num fio de voz:- Eu... Senti tanta, mas tanta saudade...- Achei que nunca mais nos encontraríamos... – Confessei, ainda chorando.- Clara, poderia me apresentar seu “conhecido”? – Patrick pôs a mão no meu ombro.- Ah, claro... – sorri, limpando as lágrimas e abrindo espaço entre meu irmão e meu marido – Patrick, este é Renan, meu irmão.Patrick abriu um sorriso e pareceu ficar tranquilo:- Prazer, Renan... Por um momento achei que você pudesse ser... – Olhou-me seriamente – Outra pessoa...Procurei não pensar que Patrick achou que Renan fosse Pedro.Os dois se cumprimentaram até que finalmente olhei para o lado, vendo Talía. Fui em sua d
Ler mais