A conversa ainda se estendeu por um tempo, Marcela corria perigo, não era casada, não era mãe e não vinha de uma família influente. A simplicidade que o conquistou era o que a deixava em perigo.— Danilo quero que saia, farei perguntas a seu pai, mas não quero que ouça a resposta.Danilo beijou o rosto da mãe, contornou a mesa, abraçou o pai e saiu do escritório.— Pergunte o que quiser, só responderei se for o momento. Mas antes sente-se no meu colo, quero sentir seu cheiro e me acalmar.Ele levantou e trancou a porta do escritório ao retornar para sua mesa a puxou pela mão. — Agora pergunte Marcela.— Você mata pessoas?— Se já matei alguém? Sim, normalmente mando matar, acabo por não fazer eu mesmo isso, e sei sua próxima pergunta, a resposta também é sim, Argos é quem normalmente faz esse serviço pra mim, ele tem dupla função, tem o dever de proteger o negociador que sou eu e também é meu executor, qualquer um que me incomode é função dele fazer desaparecer.Marcela tremeu, não sa
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