Começo a me sentir mal, prestes a sentir meu corpo dolorido, tenho uma forte dor de cabeça e um arrepio constante que não desaparece. Nesse momento, escuto várias vozes, não consigo distingui-las. Abro os olhos pesadamente, ainda na escuridão, imagino que ainda estou na masmorra. Não sei quanto tempo estive aqui, não sei se são horas, dias ou até mais tempo. Meu corpo está entorpecido, não responde. Tento me levantar do chão frio e úmido onde estou deitado, mas não consigo, nem um pouco. Quero falar, pedir um copo d'água para a mulher que vejo, mas minha garganta está seca e nenhuma palavra sai, apenas gemidos de dor.—Ali está, —a voz da mulher fala. —Eu disse que ela não parecia bem, acho que piorou.Tento falar novamente, mas minha língua está entorpecida. Mal consigo vislumbrar o avô quando ele entra na pequena sala, atrás dele vem um homem de jaleco branco. O avô indica algo para ele e o homem se aproxima, inclinando-se onde estou, e tenho vontade de me mexer para que não me toqu
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