Perdida

CRISTÓBAL

—Não faça isso a você mesmo, e também não faça a ela —são as palavras de Héctor.

Balanço a cabeça resignado e completamente cansado.

Estou há horas neste hospital, cuidando da minha mãe e tentando passar o máximo de tempo com ela. Não voltei ao trabalho, meu amigo, até Beatrice, estão me ajudando no escritório e me informando de qualquer assunto.

E sobre o investigador, ainda não tive resposta, ele tem meu número.

—Estou tentando me manter forte, por mamãe —digo a ele. —É difícil, não quero que ela morra.

—Eu entendo —ele me dá um aperto no ombro. —Mas você já sabia o que ia acontecer.

Assinto, com a cabeça baixa.

—Mas eu não estou pronto.

—Acho que ninguém pode estar, ninguém está preparado para deixar ir um ente querido. Você tem que aprender a viver com isso quando ela se for para sempre de sua vida.

Sou incapaz de imaginar uma vida sem ela ao meu lado, lembrando-me das coisas, orientando-me, repreendendo-me apesar da minha idade. Todas essas coisas vão me fazer falta, mi
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