Ao abrir os olhos, percebo que está escuro e estou sozinha em uma sala. Não sei onde estou, tento me levantar, mas fico enjoado imediatamente e me sinto voltando ao lugar anterior. Minha mente começa a analisar tudo, lembro que estava andando por uma rua, tinha descido do barco e ia buscar Cristóbal, soube que estava na delegacia.—Cristóvão-exclamou, levantando-me de novo.Procuro com o olhar alguma saída, mas não consigo visualizar nada. Impossível ver nesta escuridão sombria uma porta ou uma janela, se é que existe uma Neste lugar.De repente, sinto um barulho, como uma porta se abrindo. Apesar de estar confusa, não demoro em captar a presença de alguém, muito perto diria eu. A luz está acesa e eu me cubro com o braço porque a iluminação me cega por alguns segundos.Ao ouvir os passos que se aproximam mais, retiro o braço do meu rosto para assim ver essa pessoa. Não tenho dúvidas, imagino quem é.- Avô-digo, sem um tom de surpresa em minha voz; no entanto, começo a tremer assim que
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