Quando eu acordei, a lembrança da longa conversa que tive com o Valente ficou martelando na minha cabeça, por mais surreal que aquilo tudo parecesse, não era nada impossível pra mim, o meu sentimento pelo Kall era real, apesar de eu nunca ter admitido aquilo pra ele, então não seria uma tarefa difícil pra mim, pelo menos foi o que eu pensei.Eu levantei da cama, caminhei com o máximo de cuidado até o banheiro, tomei um banho, escovei os meus dentes e me arrumei com a intenção de ir pra casa do Kall, pra mim não importava o que tinha acontecido no meio tempo em que eu estive dormindo, eu estava decidida a voltar pra casa dele e confronta-lo, mesmo ele tendo dito que não queria mais me ver.Eu abri a porta do quarto e chamei pelo Valente, que apareceu com moletas.— Você jura que eu vou andar com esse negócio?— É melhor do que depender de mim pra te carregar. Se eu não tiver em casa, como vai se virar? — Mas eu não vou ficar aqui Valente, eu vou hoje mesmo pra casa do Kall.— Ana, sob
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