Todos os capítulos do Meu ex-marido obsessivo : Capítulo 21 - Capítulo 30
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O trajeto de casa nunca pareceu tão longo como hoje; no carro, fico dividido em dirigir e manter a Laura quieta em seu banco, pois, a mesma ficava me tentando.Quando o carro já está estacionado na garagem, saímos dele e já me aproximo da Laura juntando os nossos lábios num beijo urgente. As mãos dela pousam sobre os meus ombros, arranhando levemente o meu pescoço e nuca, enquanto as minhas mãos leem o seu corpo.— Achei que fôssemos para um lugar mais confortável... — a Laura murmura durante o beijo.Sem avisar, ergo a Laura para se sentar no capô do carro e abro as suas pernas.— Iremos nos divertir em cada canto desta casa. — aviso — A noite é uma criança.Afasto a calcinha que a Laura usa para o lado e introduzo um dedo em sua entrada, começo a fazer movimento em círculo para deixa-la desejosa.— Humm... — ela geme baixo.Sorrio.Reiniciamos o beijo para esquentar ainda mais o clima entre nós.— Raul... — Laura chama.Mordo o lábio inferior da Laura para terminar o beijo, nossos r
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..... DIA SEGUINTE .....Assim como na hora em que fomos dormir, ao acordar vi o corpo da Laura junto ao meu. Ao vê-la na cama, como antigamente, tenho motivo para começar o dia bem.O relógio marcava 8h em ponto. Levantei-me cuidadosamente para não acordar a Laura, tomei um banho e ao sair do banheiro, a mulher nem havia se mexido.Preparei o café matinal na esperança da Laura acordar e se juntar a mim, no entanto, a mesma ainda dormia em sono profundo. Com isso, decidi ir para o escritório organizar alguns papéis importantes da imobiliária e para a minha surpresa, diferente das últimas semanas, o trabalho fluiu normalmente — a presença da Laura muda tudo mesmo!Quando o visor do meu celular dizia ser 9:45 decidi levar o café da manhã para o quarto, assim a Laura irá acordar da melhor forma.Torradas com geleia de morango, frutas frescas, bolo de laranja e uma xícara com café compõe a bandeja que estou levando para o quarto. Abro a porta e tenho visão da Laura sentada na cama, com o
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..... DEZ DIAS DEPOIS .....RAUL ONO telefone do escritório começa a tocar, é uma ligação da recepção.— Sim? — digo ao atender.— Raul... — a voz manhosa da Lorena soa no telefone — Está ocupado?— Sim, por quê? — pergunto.Ao chegar de manhã, avisei que tiraria o dia para resolver assuntos importantes e não queria ser incomodado, em casos de emergência chamassem a Samanta para me representar.— Tem um rapaz querendo falar com você. — Lorena avisa.— Chame a Samanta...— Não é um cliente, Raul. — Lorena diz.— Poderia ser mais direta, Lorena? Quem está aí? — soo com impaciência.Tenho a impressão de que a Lorena faz de tudo para poder passar o maior tempo possível conversando comigo, tarefas simples se tornam complicadas com ela.Escuto alguns murmúrios.— O nome dele é Luís Veiga e quer tratar de um assunto pessoal com o senhor. — Lorena diz por fim.O Luís, irmão da Laura? O que esse demônio, quero dizer, o Luís está querendo aqui?"Ele deve ter vindo para zombar de você, ou entã
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..... SEMANA SEGUINTE — 4°FEIRA .....RAUL ONAo chegar na recepção da empresa Doce Lar, da família Veiga, vou até a recepcionista que conheço de longa data.— Bom dia, Marcela. — cumprimento a mulher.O Ronaldo Veiga, meu sogro, não economiza nas festas de confraternização da empresa, por isso, tenho amizade com os funcionários.— Raul! Bom dia, quanto tempo. — Marcela exclama.— O trabalho ocupa o meu tempo. — afirmo — Como você está? O casamento, os filhos?— Todos estamos bem. — ela responde — Vejo ver a Laura? — Sim, eu poderia ir até o escritório dela? — pergunto.— Que pergunta, não é? Eu não posso barrar o marido dela! — Marcela ri.Pelo jeito a notícia do divórcio é sigilosa.— Eu vou indo lá, até mais, Marcela. — me despeço.— Até mais, Raul! Se cuida. — a mulher responde.Peço o elevador.A empresa da família Veiga é grande, dividida entre o prédio administrativo e o barracão da produção. Tiro do bolso um envelope, segurando em mãos.Admito estar nervoso, será que a Laura
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..... SEXTA-FEIRA .....LAURA ON— Pegou tudo? Não se esqueceu de nada? — a minha mãe pergunta.— Tudo o que irei precisar está na mala. — respondo.— E os seus documentos? — dona Sandra Regina insiste.— Peguei, mãe! — rio — Parece que tem alguém mais ansiosa do que eu? — Desculpe. — ela ri também — É que você está levando tão poucas malas.— Será apenas um final de semana. — lembro.— Você está levando roupas para o caso de esfriar? — O Rio de Janeiro tem um clima muito quente, mesmo assim estou levando roupas para o caso de esfriar, chover e até mesmo para um apocalipse. — tento assegurar.— Está bem, já vi que você tem tudo o que precisa. — Sandra concorda.— Me ajuda levar as malas no carro? — peço.— Claro. — a minha mãe responde — Aliás, as horas já estão avançando e você precisa ir para o aeroporto. Após aceitar o convite de viajar no final de semana com o Raul, jurei para mim mesma, manter o sigilo. No entanto, eu não podia esconder isso da minha mãe — ela é a minha confid
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..... MAIS TARDE .....Ao voltarmos para o quarto, tomei um longo banho e deitei-me para maratonar alguma série, acabei por adormecer logo no início do episódio.Quando acordei, já eram 18:20.Foi quando o Raul veio me avisar que iríamos sair à noite, o local seria um restaurante no bairro de Humaitá, chamado Meza Bar, onde iríamos tomar drinks — eu desconfio das intenções do Raul ao me levar passear num lugar como este, mas serei inflexível.Escolho um cropped preto e uma saia longa na cor laranja ferrugem, com estampas de praia e uma sandália rasteira preta com strass. Estou optando por roupas mais confortáveis, pois, diariamente uso roupas apertadas de trabalho. Como lavei o meu cabelo na hora do banho, agora ele está com ondas naturais que tenho dó de desmanchar, por isso, escolho um penteado simples de semi preso.19:15Escuto uma batida na porta e em seguida ela é aberta, o Raul surge em meu campo de visão trajando uma camisa polo verde com detalhes, uma bermuda bege e tênis, o
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RAUL ONPor uns cinco minutos ficamos em silêncio, apenas com o som das pessoas nas outras mesas, talheres contra os pratos e risadas.— Teria algo para me dizer? — decido quebrar o silêncio com esta pergunta.— Não. — a Laura responde quase num sussurro.Ajeito-me no banco, procurando uma posição mais confortável.— Algo mudou dentro de você? — faço outra pergunta, estando agora mais receoso pela resposta.Dependendo do que a Laura diga, irá ditar o meu humor nas próximas horas.— Sim. — ela diz no mesmo tom baixo, mas agora com um pequeno sorriso de canto.Solto um suspiro de alívio.Percebo que a Laura passa a me observar e retribuo com um olhar sereno.Eu amo essa mulher!— Aqui não é um lugar apropriado para este tipo de conversa, não é? — afirmo.— Nenhum pouco. — a mulher concorda.Rimos.Noto a Laura se perder em pensamentos, fico curiosa em saber quais são eles. — Você fez de propósito. — a Laura diz-me.— Como? — pergunto confuso.— Orquestrou o diálogo, me irritou proposit
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..... MAIS TARDE .....LAURA ONO almoço e o restante da tarde passaremos na praia, estou ansiosa para tomar um banho de mar.Antes de irmos, ligo para o Pietro para conversarmos. Ontem a noite não tive tempo de ligar-lhe e não quero ficar procrastinando isso.— Oi, meu amor! — exclamo ao ver o seu rosto através do vídeo chamada.— Oi, mãe! — ele sorri.Estou na cozinha para ter mais privacidade, além de evitar que o Raul apareça em algum momento e o Pietro perceba que estamos juntos.— Tudo bem por aí? — pergunto.— Está sim. — Pietro responde.— Estou morrendo de saudades de você, Pepê. — admito.Ficar dias longe do Pietro me deixa mal, eu nem vejo ele durante a semana mais e agora perco o final de semana que temos juntos.— Eu também, mamãe! — ele continua — Você vai demorar para voltar? — Volto amanhã à tarde. — respondo.— E onde você está? — Pietro pergunta curioso.— Precisei fazer uma viagem de emergência, para resolver alguns assuntos. — digo sem dar detalhes.— Hm... — ele
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..... DIA SEGUINTE .....LAURA ONO meu celular, o qual está em cima da minha mesa de trabalho, começa a vibrar. Uma vibração. Duas. Três. Quatro. Cinco.Eita! O que deve ser?A Joyce não veio hoje, pois foi diagnosticada com dengue, sendo assim, o meu trabalho é dobrado. Deixo os meus afazeres de lado, para ver do que se trata as notificações que chegaram a meu celular."Bom dia, Laurinha!""Tudo bem por aí??""Quanto tempo, né??""Fiquei sabendo algo...""Gostaria de confirmar se a informação procede"Sorrio ao ver serem mensagens da Karina, uma amiga de longa data que tive a oportunidade de conhecer na faculdade. "Bom dia, Ká! Estou bem e você?""Já tem um tempo mesmo que não nos vemos.""O que seria?"Desconfio do que a Karina irá dizer, mesmo assim prefiro deixá-la falar primeiro."O Raul e você estão se separando?" — Karina pergunta sem rodeios. Mordo o lábio inferior."Estamos em processo de divórcio." — afirmo na mensagem."Assim? De repente?" "Por que você não me disse?"Si
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..... DIA SEGUINTE .....LAURA ONCaminho em direção a imobiliária ao estacionar o carro; como combinei com o Raul, iríamos conversar após o fim meu expediente.Pedi para a minha mãe buscar o Pietro das atividades curriculares, assim podíamos ficar despreocupados e ter mais tempo para conversar.Admito que fiquei ansiosa o dia todo, na expectativa de como será o resultado desta conversa. Estou convicta da decisão que irei tomar, mas não sei se o Raul irá concordar com as condições que irei propôr.Ao adentrar na imobiliária, vejo Lorena, a recepcionista temporária do Raul.— Boa tarde. — cumprimento.A mulher levanta o olhar para mim e força um sorriso:— Boa tarde.— Eu vim ver o Raul. - aviso quando percebo que ela não irá dizer mais nada.— Reuniões apenas com horário marcado e até às 16h da tarde. — a recepcionista avisa.— Agora não é hora de bancar a funcionária competente. — digo com indiferença na voz — O Raul está na sala dele?— Aqui não é encontro de família, porque não deix
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