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Todos os capítulos do Minha Cura - Artêmis Mazza: Capítulo 31 - Capítulo 40
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ArtêmisDois dias depois...— Bom dia, Senhor Artêmis! Quer fazer o seu pedido agora?— Não, eu estou esperando por uma pessoa.— Ok, qualquer coisa é só me chamar.... Você já chegou? A mensagem brilha na tela do meu celular.... Acabei de chegar.... Ótimo, já estou perto do restaurante.Dois dias sem ela aqui está sendo o meu maior tormento. Isso me faz pensar que o abandono de Corina não me atingiu tanto quanto a sua ausência. As minhas noites voltaram a ser mais frias, mas é a falta de nós dois que está me consumindo por dentro. O meu motivo para sorrir todas as manhãs está agora do outro lado do oceano e eu nem posso ligar para ela e contar-lhe o quanto sinto a dor da sua falta.— Por favor, pode me trazer um café? — Vladmir pede se sentando repentinamente na cadeira que fica de frente para mim e imediatamente sou tomando pela minha raiva, o encarando com frieza. Contudo, o idiota parece não se importar com isso.— O que faz aqui, seu infeliz?— Eu vim para te dar os meus parab
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Artêmis— Senhor Malvadão?— É assim que te chamamos por trás. Ela não te disse? — Não seguro mais uma risada sonora.— A Kim também me chamava assim?— Por algum tempo sim, mas logo que ela te conheceu melhor e... você já sabe do resto. — Solto mais uma respiração audível.— Eu osso te pedir outra coisa?— Você pode.— Sempre que puder, sempre que tiver, me dê notícias dela.— Só se me prometer quebrar esse seu orgulho e chamá-la para conversar. Você precisa tentar, Artêmis.— Acredite, eu tentei. Até escrevi um texto pedindo perdão, mas... não tive coragem de enviá-lo.— Você precisa fazer isso ou alguém fará por você. — Franzo a testa.— O que quer dizer com isso?— Estou dizendo a sua bailarina está vulnerável e bem longe de você agora, e que alguém pode perceber isso, e tentar conquistá-la. — Engulo em seco.— Isso não deve acontecer! — rosno contendo a minha fúria.— Só não deixe passar muito tempo, ok?***Um mês depois...Com o passar dos dias a Anne e eu ficamos muito próximo
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KimDois meses depois...— Bom dia, Marisa, mandou me chamar? — falo assim que entro no escritório da Freestyle Dance Company.— Sim, querida. Sente-se por favor! — Acomodo-me na cadeira que ela aponta para mim e aguardo com expectativas o que tem para me dizer.— Marisa, se foi sobre ontem... — Tento me explicar sobre o incidente no final do ensaio.— Não é sobre ontem.Oh! Sibilo mentalmente.— Mas você precisa descobrir o que houve. Precisa ir ao médico, Kimberly, aquilo não pode se repetir.— E não vai. Eu... tenho andado relapsa com a alimentação ultimamente e não... estou dormindo bem há dias. Talvez o cansaço tenha provocado o desmaio.— De qualquer forma quero que vá ao médico, ok?— Pode deixar, eu irei.— No mais, quero parabenizá-la. Eu tenho garotas aqui nessa escola que estão conosco desde pequenas e nenhuma delas me mostraram uma apresentação com uma performance tão perfeito quanto a que você me mostrou naquele salão. — Sorrio. — Me pergunto se realmente não frequentou a
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ArtêmisDois meses depois...— Posso saber para que essa reunião de última hora? — inquiro entrando na sala onde alguns associados já estão presentes.— Preciso fazer alguns anúncios, Artêmis. — Athos fala se acomodando na cadeira da presidência, enquanto a sua assistente começa a distribuir alguns documentos entre os membros reunidos em volta da mesa retangular. — Finalmente o caso Denver está resolvido e o grupa Mazza ainda teve que pagar uma bela multa pelos transtornos.— Sabia que conseguiria limpar o nome da empresa, Athos. — Rivera, um dos associados comenta com extrema satisfação.— No mais, ainda precisamos ficar de olho no Vladmir Mazza. Ele prometeu um novo ataque e não podemos facilitar a sua vida. Portanto, algumas regras serão necessárias aqui dentro. Primeiro, os casos mais importantes passarão apenas por mim e pelo Artêmis. Segundo ninguém está autorizado a acessar o arquivo principal sem antes falar comigo e terceiro, as senhas dos arquivos mais importantes foram troc
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Kim— Vamos lá, mais uma vez! — O instrutor pede ridiculamente rude e ofegante olho para o Jean que está com cara de poucos amigos.— Se ele pedir para repetir de novo não respondo por mim. — Ele ralha voltando para a sua posição inicial. Contudo, me aproximo do meu amigo para tentarmos uma nova estratégia.— Paciência — peço. — Todos estamos nervosos e temos poucos dias agora. — O meu amigo respira fundo e fita os meus olhos como se quisesse dizer algo. — Tente focar no meu rosto durante o salto, Jean assim saberá o momento exato de me segurar.— É sério que está tentando me ensinar como segurá-la no ar? — Ele ralha me fazendo sorrir.— Não custa nada tentar.— Em suas posições! — O instrutor pede e eu me afasto sem deixar o seu olhar.— One - two - three!É agora.Penso mantendo-me nas pontas dos meus pés, faço alguns passos e como uma gazela vou na sua direção ganhando uma leve velocidade, e salto confiante na sua direção. Como pedi, Jean mantém os seus olhos fixos nos meus e de re
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Kim— Kimberly, é a sua vez, querida. — Alguém diz me trazendo de volta a realidade e logo fico nas pontas dos meus dedos para iniciar o melhor espetáculo da minha vida.É pra você, meu amor! Ofereço em pensamentos quando Czardas começa a tocar e sou imediatamente arrastada pela melodia suave que me faz flutuar pelo espaçoso palco lustroso. Uma encenação, um drama envolvente, uma história contada pelos movimentos graciosos dos corpos que insistem em se encontrar. Um vendaval sinfônico se espalha causando o caos e a melodia não demora para me abraçar em um misto de amor e ódio. Um salto, definindo o amor dos personagens principais, arrastando-me com suavidade pelo corpo do seu protetor, causando uma euforia entre nas respirações que se encontram, até eu me encontrar sozinha no solo. Os aplausos inundam todo o lugar e quando as cortinas voltam a se fechar o meu coração dispara feito um louco por antecipação.— Vocês têm dez minutos!Dez minutos. Penso extasiada e os meus pés se apressa
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Artêmis— Boa noite, onde fica o camarim da Kimberly Martin? — pergunto para um dos funcionários do teatro.— No final do corredor, Senhor.— Obrigado! — Caminho ansioso para a direção que me apontou. Contuso, assim que abro a porta encontro uma jovem embalando um bebê nos seus braços. — Oh, eu... pensei que esse era o camarim da Kimberly, me desculpe! — Os olhos especulativos da garota correm para os balões coloridos em minha mão, depois pelo enorme buque de rosas vermelhas e por fim para a caixa de bombons.— Sim, é esse mesmo. — Arqueio as sobrancelhas.— Entendi. É que eu gostaria de fazer uma surpresa para ela. Será que eu posso colocar algumas coisas aí?— É claro! A propósito, eu me chamo Cinar.— Artêmis. — Me apresento enquanto arrumo tudo em cima de um balcão e para finalizar tiro um envelope do meu bolso e o ponho entre as flores. — Por favor não fale que eu estive aqui, é uma surpresa.— Tudo bem, Artêmis. Eu preciso colocar o bebê no Moisés.— Ok, e eu vou assistir a bai
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Artêmis— Artêmis, você não quer deixar essa conversa para outro momento? É um grande dia para ela e devíamos comemorar. — Ela interpele, mas não. Eu preciso contestá-la e esperar não é uma opção. Portanto, assim que a vejo se retirar do meio da aglomeração caminho com passos firmes e precisos na direção do seu camarim sem dar uma resposta para a minha cunhada.— Cinar, pode levá-lo para o carro? Eu vou trocar de roupa e os alcanço em alguns minutos. — A escuto falar assim que me aproximo da porta.— É claro, Senhorita Martin. — A garota diz, porém, ela sobressalta assim que me vir em pé na porta. Trinco o maxilar quando olho para o bebê adormecido dentro de uma cesta cheia de pano com desenhos infantis.— Olá! — A garota diz e segue o seu caminho. Aproveito para entrar no cômodo e silencioso fecho a porta com chave atrás de mim.— Mas o que é isso? — Kimberly indaga baixinho mexendo dentro de uma lixeira e vejo que é a caixa de bombons que comprei para ela.— Você não tinha esse dire
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KimJá tem um tempo que ele está segurando o nosso bebê nos seus braços, porém, Artêmis não diz nada. Ele apenas o olha no mais completo silêncio enquanto caminha com o nosso filho dentro do pequeno quarto infantil. Eu não sei o que dizer e nem mesmo o que pensar. Estou absorvida pela imagem que ansiei todos esses meses. Contudo, a minha ficha cai pela segunda vez essa noite. Penso quando começo a o analisar de alto a baixo. Artêmis está de pé, ele está andando bem na minha frente e sorrio cheia de emoção, mas algumas lágrimas começam a se formar também.— O que foi? — A sua indagação me faz olhá-lo nos olhos.— Você está andando — digo o óbvio então ele sorri para mim. Meus Deus, como esse sorriso me fez falta! — Quando isso aconteceu?— Logo depois que você saiu. Na verdade, eu ia te contar naquela noite, mas...— Tudo aconteceu.— É, nós brigamos e você foi embora. — Respiro fundo.— Eu queria estar lá quando isso acontecesse — lamento.— De alguma forma você estava lá comigo, Kim.
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KimSe isso for um sonho eu não quero acordar nunca mais. Penso olhando para o homem da minha vida dormindo na minha cama, abraçado ao meu filho. Estou a horas aqui quietinha, apenas os olhando e tem um sorriso bobo que insiste em não sair dos meus lábios, sem falar nos suspiros sonhadores. Contudo, uma mensagem tende a quebrar o meu encanto e resolvo sair do quarto para fazer uma ligação.— Anne? — digo assim que ela atende.— Amiga? Eu pensei que estivesse dormindo, por isso enviei uma mensagem. — Escuto o som da sua respiração alta em seguida. — Kim, me desculpe não ter ido para a sua apresentação, é que...— Que história é esse de você e o Vlad estarem juntos? — Decido ir direto ao ponto.— Eles te contaram. — Ela resmunga com um lamento.— Então é verdade, vocês estão... juntos?— Eu estou apaixonada por ele, amiga. — Fecho os meus olhos.Não, não é possível.— Anne, por deus, como isso aconteceu? Eu pensei que você já tinha alguém. O que aconteceu com o carinha romântico e tal?
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