Num movimento rápido, levanto-me da cama, ignorando a fraqueza que me consome. Ao deparar com a faca tremula na mão de Isabella, meus instintos de sobrevivência prevalecem sobre a dor e a tristeza. A necessidade de agir torna-se evidente. Ignoro seu olhar assustado e rancoroso, encarando-a para ocultar meu medo. — Mais um passo e eu corto a sua garganta, Giovanna! — ela vocifera, sua voz trêmula. — Isabella, eu não sei por que você está assim, mas, por favor, abaixe essa faca! — Não me diga o que fazer! — a Ragazza grita. Fazendo um esforço enorme para conter as lágrimas, Isabella inclina a cabeça para trás e respira profundamente, proporcionando-me a oportunidade perfeita para agir. Contudo, em vez da reação negativa que eu antecipava, enquanto seguro seu pulso, forçando-a a soltar a faca, ela usa o outro braço para cobrir os olhos. — Por que você tinha que aparecer em nossas vidas? — ela questiona, com a voz embargada. Ao baixar a cabeça, fixando seu olhar no meu, vejo lágrimas
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