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Todos os capítulos do O Equívoco do Ceo: Capítulo 61 - Capítulo 70
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Cap 61. Que loucura...
Quando vou dizer que estou grávida, um cheiro de tempero entra pela janela me fazendo correr para o banheiro, Adrian vem atrás preocupado... — Amor, o que houve? Você está bem? — Estou bem, só preciso de um minutinho. Falo debruçada no vaso. Adrian se aproxima e segura meus cabelos para não sujar, sinto seus dedos trêmulos passando na minha costa tentando me confortar.Já um pouco melhor levanto um pouco envergonhada e vou escovar meus dentes para tirar esse gosto horrível da minha boca. Lavo meu rosto, Adrian se coloca atrás do meu corpo e me abraça.— Tenho que cuidar de você, amor. Vamos para o quarto, deita um pouco e descansa, seu rosto está tão pálido.— Ele diz encarando meus olhos pelo espelho. Dou um leve sorriso e suspiro fundo.— O que o Denis disse? É alguma virose?— É sim, essa virose dura nove meses...— Falo tentando disfarçar minha vontade de chorar virando de frente para ele, meus olhos ficam fixos nos dele.— Nove meses... amor? É o que estou pensando?— Sim, Denis
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Cap 62. Uma nova história nasce.
Até o último momento da gravidez Adrian e eu nos amamos, nos respeitando. Claro que nem tudo são flores, somos pessoas diferentes, mas nosso amor capaz de derrubar qualquer barreira, destruir qualquer desavença, e nos amar nos momentos mais difíceis, pois no momentos de alegria, seria fácil demais. Os nossos pequenos já completaram um ano, os meninos estão rapazinhos, completaram 7 anos, são muito apegados em nós dois. Henry hoje está na idade que o filho de Adrian morreu, ainda me assusto olhando as antigas fotos dele, meu menino é idêntico ao Henry, absolutamente nada é diferente, até mesmo o jeito introvertido Adrian diz que parece. Hoje viemos em um parque trazer as crianças para brincar, Lívia e Henry são grudados um com o outro, Murilo e Arthur são como se fossem um só, olho pra ele e vejo Arthur quando era pequeno. — Amor du céu, acho que já não tenho energia para ir atrás dessas crianças.— digo me encostando na árvore para recuperar o fôlego. — Nem me fale, princesa, eles s
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Cap 63. Isadora e Henry
Depois daquele dia no parque, a amizade entre as crianças cresceu. Passaram-se alguns anos desde então, e agora Isadora tem 14 anos, enquanto Henry tem 18. Embora tivessem crescido, Henry ainda se preocupava com ela como se fosse sua irmãzinha, e Isadora sempre o admirara. Gabriel, que agora está com 18 anos, implicava com a irmã na infância, mas no fundo a adorava e a chamava carinhosamente de "Pequeno Monstrinho".Em um dia ensolarado de verão, Isadora, Gabriel, Arthur e Henry estavam sentados no jardim da casa, conversando sobre suas vidas. Apesar da pouca idade, Isadora tinha muita responsabilidade e por ser a única mulher na casa, teve que amadurecer muito rápido. Isadora nutria um amor oculto por Henry, mas tinha medo de confessar seus sentimentos e arruinar sua amizade. Sua diferença de idade também era algo que a preocupava, afinal, ela era apenas uma criança conhecendo o sentimento do primeiro amor.— Então, Isa, como foi seu primeiro dia no ensino médio e no colégio novo? —
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Cap 64. Você só tem 14 anos...
Após o colégio Henry e Isadora resolveram caminhar, passaram no parque que se conheceram, ela ficou olhando e se lembrando exatamente do dia em que ela o conheceu, Isadora tinha apenas 3 anos, porém sua lembrança daquele dia era bem clara na sua memória, ninguém entendia por que ela não conseguia esquecer nada no decorrer desses anos.Henry vendo que ela estava pensativa segurou em sua mão e a puxou para o parque. Assim que sentiu seu toque ela fica com as bochechas vermelhas fazendo ele rir. No parque tinha um banco que dava uma linda vista das árvores, eles se sentaram e ficaram em um silêncio confortável.— Pequeno monstrinho.— Henry fala quebrando o silêncio.— Sei que ainda faltam algumas horas para o seu aniversário, mas não resisti e trouxe seu presente hoje.— Sério Henry.— Ela fala amimada se virando de frente para ele. Henry lhe entrega a pequena caixinha e sorri da sua empolgação.— Obrigada, você é tão atencioso!— Espero que você goste. Eu pensei em algo que pudesse te lemb
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Cap 65. É hora de ir.
Na manhã seguinte Isadora acorda animada, enfim chegou seu sonhados 15 anos, ela toma um banho rápido coloca um conjunto que Gabriel deu para ela de presente e desce correndo, sabendo que uma mesa com tudo que ela gosta estaria pronta, mas diferente de todos os anos, ao chegar na sala ela vê várias malas, seu pai sentado com as mãos na cabeça ao ver ela Thomas se levanta e abraça a filha.— Está linda minha filha. Feliz aniversário, não deu tempo para peparar algo especial... mas vou providenciar logo.— ele deu um beijo demorado na testa da filha e disfarçou a tristeza sorrindo.— Eu te amo minha amora.— Obrigada pai, eu também te amo... pai, o que é isso? Por que essas malas?— Filha, temos que conversar. Eu tomei uma decisão difícil, mas realmente não tenho outra opção.— Thomas fala entre suspiros tristes.— O que quer dizer, pai? Vamos viajar?— Não filha, temos que voltar para o Brasil. Não consigo mais manter nossa vida aqui.— Mas e a nossa casa?— Sua vó exigiu que vendesse a c
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Cap 66. Tudo está dando errado desde que viemos para cá.
Já se passavam duas longas semanas desde que Isadora havia desembarcado no Brasil, e a saudade dos Estados Unidos já a consumia. Ela constantemente clamava para voltar, relembrando com carinho as pessoas que amava por lá, enquanto tentava encontrar seu lugar nesta nova realidade.A conexão entre Gabriel e Henry continuava forte, com ambos trocando conversas diárias, e Isadora sempre tentava se aproximar para captar qualquer novidade. Henry se divertia ouvindo a empolgação dela ao ouvir ele contar seu dia a dia.As discussões entre Isadora e Gabriel eram intensas, ele adora tirar ela do sério, como uma verdadeira rivalidade de irmãos, mas no fundo, havia um laço inquebrável que não importava no meio da tarde, pois no fim da noite um cedia e pedia desculpa.Isadora havia perdido o celular no aeroporto, mas decidiu não contar ao pai, que já se esforçava ao máximo para manter a família nos trilhos e não queria que ele tivesse mais um gasto. Sem ter amizades na cidade desconhecida, a frustr
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Cap 67. Pode passar 10 anos e você continuará a mesma...
Henry e Arthur tambem estavam se formando e depois de muitos estudos conseguiram passar com notas maximas em direito na prestigiada universidade da cidade. Ao longo dos anos não foi só a aparência completamente diferente que chamava a atenção das pessoas. A pouco tempo completaram 23 anos. Enquanto Arthur era extrovertido, carismático e tinha uma habilidade natural para se comunicar, Henry era introvertido, reservado e mais inclinado a se aprofundar em estudos e leituras.Arthur, com suas características marcantes, era conhecido por sua capacidade de persuasão e sua habilidade em resolver conflitos. Ele muitas vezes se destacava em debates e era admirado por sua forma envolvente de argumentação. Enquanto isso, Henry preferia passar horas em silêncio, aprofundando-se em livros de direito, e se destacava pela sua incrível capacidade de análise e raciocínio lógico.Quem os conhecem custaram a acreditar que eles são gêmeos. Até mesmo Adrian por um tempo tentou enterder de como são complet
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Cap 68. O golpe do destino.
Isadora entrou em casa depois de um dia exaustivo no trabalho. A fome era grande, mas a ansiedade por chegar à faculdade a impedia de ter um apetite saudável. Ela sabia que ainda tinha algumas horas de aula pela frente e precisava de energia. Assim, decidiu ir até a cozinha, ignorando os sapatos que deixara jogados à entrada.Ao se aproximar da entrada da cozinha, Isadora percebeu que a voz de seu irmão Gabriel soava surpresa e um pouco desesperada. Ela hesitou por um momento, tentando decidir se deveria interromper a conversa ou não, mas estava tão absorta em seus pensamentos se havia alguém com ele na casa.Caminhando em passos lentos ela para na porta e percebe que Gabriel estava numa conversa de vídeo chamada, pensando em subir para o quarto e involuntariamente acaba ouvindo a conversa.— Gabriel, duvido você advinhar quem vai ser pai.— Rodrigo fala o desafiando, ele é amigo de Gabriel desde o ensino médio.— Pai? Quem?— Gabriel pergunta surpreso.— Fala que não faço a mínima ideia.
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Cap 69. Sua idade não diz nada.
Nos Estados Unidos Dias antes.Henry enfim havia terminado sua faculdade de direito, agora ele poderia visitar seus amigos e iniciar o trabalho que tanto planejou durante todos os 4 anos focados nos estudo. A correria do trabalho e os cursos que ele havia feito tomou todo seu tempo, ele mal tinha tempo de sair com a irmã que tanto cobrava por atenção. Apesar de tudo ele sempre dava um jeito de falar com Gabriel, as vezes os dois ficavam estudando em vídeo chamada, só assim um matava a saudade um do outro. Arthur vendo o irmão imerso atrás de pilhas de livros, ligou para alguns amigos e marcaram de se encontrar em um bar badalado da cidade.— Henry, vamos lá. A vida não é só estudos. À um mundo gigantesco lá fora. Pra que ficar enfiado nesse quarto. A faculdade já acabou, agora não tem mais sentindo você deixar de viver para estudar.— Arthur fala tirando o livro das mãos de Henry, que o olha com raiva.— Não estou te impedindo de sair. Pode ir. Você sabe bem que prefiro ficar aqui. F
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Cap 70. estou com saudades.
Henry acordou com uma terrível ressaca em uma cama de hotel, ao olhar para o lado percebeu uma mulher dormindo ao seu lado. Era Alicia, uma ex-colega de faculdade com quem Henry não tinha tanta intimidade. Ele se lembrou de ter bebido demais na noite anterior e de ter falado com ela quando estava indo embora, mas não conseguia lembrar exatamente o que havia acontecido.Alicia viu que ele havia acordado e sorriu para Henry.— Bom dia, dorminhoco. Não me lembro da última vez que me diverti tanto!Henry ficou confuso, não sabia como agir ou o que dizer. Ele se levantou da cama e começou a se vestir, evitando contato visual com Alicia.Ela por sua vez não se importou de levantar completamente nua na sua frente.— Por favor, vista— se.— Ele diz entregando a roupa nas mãos dela.— Por quê está tão frio?— Como você queria que eu agisse?— Ele disse evitando olhar para ela que recusava a se vestir.— Se você não colocar uma roupa ou cobrir seu corpo, não falarei com você.— Ele fala entrando no
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