O fim de semana chegava ao fim, e a luz do sol se espalhava lentamente pelo horizonte, tingindo o céu de tons quentes. O clima fresco tornava o ambiente acolhedor enquanto eu observava Ana, com Pedro deitado em meu colo, prestes a adormecer. Havia conversado com a minha mãe mais cedo sobre o acidente, e ela prontamente se ofereceu para vir, mas insisti que ficasse em São Paulo, cuidando do ateliê. Não era nada grave, e eu me sentia bem. A Irene e a Mari tinham ido a São Paulo resolver algumas pendências do escritório, e o Felipe e o Fernando ficaram aqui, o que nos deixava sozinhos no casarão, além dos funcionários. — Detesto os finais de domingo — Ana disse, expressando o que eu sentia. Esses momentos eram sempre calmos, quase dolorosos, e estávamos sem saber o que fazer. — Vamos fazer alguma coisa — ela propôs, levantando-se animada. — Ana, não se esqueceu do meu pé? — rebati, apontando para o curativo. — Eu queria sair um pouco, mas não vamos fazer isso. — Ela estava deter
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