Oito anos depois...Elena Castelamari— Elena, filha, já está atrasada para sua aula na Universidade. — mamãe abre a porta do meu quarto já abrindo as cortinas, o que me deixava com um imenso mal humor, tinha aversão de ser despertada dessa maneira depois de ter ficado acordada até altas horas da madrugada revisando a minha apresentação para um seminário na Universidade.— Mamãe, por Deus, quem morreu dessa vez? — bufo e cubro meu rosto com um travesseiro.— Filha, sei que está cansada, mas compromisso é compromisso, e você mais do que ninguém sabe como a palavra pode mudar o rumo da nossa vida. - reviro os olhos ao ouvir a mesma história e justificativa por seguidos dezoito anos.Desisto de lutar contra a senhora Fernanda Castelamari, que está cada vez mais agitada após o nascimento do meu irmão Leonel, o pentelho tem oito anos e é o furacão em miniatura. Eu reclamo da bagunça que ele faz no meu quarto quando passa por aqui, mas confesso que até gosto e sinto falta quando Léo não apa
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