PÉNELOPE VERONESIAntes de eu ser enviada para o I.T.I., meu pai e eu éramos nômades, explorando o mundo juntos. No entanto, sempre tive a sensação de que estávamos fugindo de algo, de um fantasma invisível que perseguia os nossos passos. Eu nunca soube ao certo o que era que Coniffer, meu pai, estava tentando escapar. Mas, independentemente das razões, as nossas viagens eram uma constante em nossas vidas.Depois de explorar locais misteriosos e desconhecidos, nada tão agradável que as riquezas que ele aparentemente possuía pudesse embelezar o ambiente, sempre acabávamos voltando para a nossa casa, nossa base de operações. Essas viagens não eram férias ou oportunidades de lazer, pelo contrário, eram fugas.A nossa vida consistia em permanecer brevemente em diferentes locais, mas invariavelmente, retornávamos à nossa casa. No entanto, essas não eram viagens para o prazer, como se poderia esperar, uma vez que eu deixava raramente o nosso lar. O fato é que nos estabelecíamos em casas som
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