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Todos os capítulos do Coração Pervertido: Capítulo 11 - Capítulo 20
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Milla— Não é possível! Como pude permitir que ele chegasse tão perto? — questiono a mim mesma, encarando-me no espelho retangular da bancada do banheiro feminino. Com uma respiração alta, abro a torneira e molho cuidadosamente o meu rosto, sentindo um formigamento nos meus lábios. — Que droga, Milla, você não deixar isso acontecer de novo! — resmungo soltando outra respiração pela boca.... Ah que delícia, minha pretinha!— Droga de voz sussurrada! — retruco irritada. — E esse apelido, de onde ele tirou isso? — bufo encostando-me no balcão e tento relaxar. Eu preciso relaxar. Ele não pode perceber que mexeu comigo apenas com essa droga de beijo. Respira, Milla. Respira e ergue a sua cabeça. Não se esqueça que ele é um puto e que só quer brincar com você. — Ok! — sibilo fechando os meus olhos e começo a fazer um exercício de respiração. — Não penso no charme, nem naquele olhar safado e menos ainda naquele sorriso incrivelmente sexy. Ah, o som da sua voz rouca. Reviro os olhos apertand
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Milla— Como puderam perceber, a família Fox tem se empenhado todos esses anos em aprimorar e melhorar o nosso trabalho.— Sim, estamos bastantes satisfeitos. As coisas melhoraram mais de cem por cento desde que Alex Foz entregou as indústrias nas mãos dos seus herdeiros. E olha que eu sempre fui um fã do seu trabalho.— Obrigado, Senhor Pedroso! Pedro tem um jeito peculiar de falar com as pessoas. Ele envolve e as convence. As faz sonhar com algo tão grande que nem é palpável ainda e mesmo assim cada um aqui na sala de reuniões consegue se apegar as promessas desses sonhos. Quando a reunião finalmente termina começo a ajeitar as pastas e cada papel em seu devido lugar, enquanto o Senhor Rios conversa com o senhor Hélio alvarenga um dos nossos maiores sócios dessa empresa. Digo de passagem que é exatamente agora que eu tenho que aproveitar para sair correndo daqui. Portanto, termino de arrumar os papéis, jogando-os de qualquer jeito dentro das pastas, pego a minha bolsa e me preparo
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Pedro Quente. Ah, ela tinha uma pele macia e muito febril. E confesso que nunca foi tão delicioso provocar alguém cm fiz com ela. E aquele gemido? É claro que ela gemeu e estava gostando do que faz ali bem cima daquela mesa. Como ela pode negar isso na cara dura? Deus, como ela é... deliciosa! E foi por pouco, foi por muito pouco que não a tive para mim outra. Puxo uma respiração profunda e quase que sonhadora quando penso que isso novidade para mim. Eu nunca fui de suspirar por uma mulher antes. Até isso essa felina selvagem conseguiu de mim. Desperto quando alguém bate à porta tirando-me dos meus devaneios mais lascivos e então me ajeito em cima da cadeira, percebendo o meu membro saltar dentro das minhas calças. Respiro fundo outra vez, puxando alguns papéis para perto de mim, e me aproximo mais da mesa para esconder o pervertido lá embaixo.— Entre! — ordeno com uma voz firmes e logo os meus irmãos invadem a sala.— Soubemos da aprovação da exposição na Grécia e decidimos comemor
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Pedro — O que me diz de uma rapidinha agora e a noite podemos programar um jantar a dois, hum? — Hélia pergunta se afastando e volta a caminhar pelo meu escritório parando bem na minha frente. A sua mão atrevida segura o meu membro duro por cima do tecido da minha calça social, deixando um leve aperto lá. Respiro fundo tentando afastar de mim toda essa prazerosa tentação e para a minha surpresa olho firme bem dentro dos seus olhos.— Me desculpe, querida, mas não vai rolar. Eu preciso ir ver as novas peças que acabaram chegar e a nova frota também. Matheus disse que estava faltando alguns números e preciso ter certeza... — Paro de falar quando ela leva o seu indicador para a minha boca e a sua unha comprida, e pontuda raspa levemente pela pele sensível.— Tudo bem, querido, vamos fazer o seguinte. Eu faço um boquete como prêmio de consolação e podemos comemorar log mais a noite, o que acha? — Puxo mais uma respiração profunda e não consigo evitar de abrir um sorriso maldoso.— Já par
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Cinderela às avessas.Milla— Claro, querida, esteja linda para mim! — Escuto o meu chefe dizer ao telefone assim que abre a porta do escritório.— Eu preciso desligar, val. Tchau, um beijo! — Encerro a minha ligação também e me ponho de pé encarando o meu chefe que tem um olhar especulativo sobre mim.— Você ainda está aqui? — Ele pergunta o óbvio e só então me dou conta de que o meu horário já acabou.— Pois é, eu estava falando com a Valentina ao telefone e não vi a hora passar — minto. A verdade é que ainda estou desestabilizada com o ataque gratuito de Hélia contra mim. Quer dizer, eu já sofri bullying antes por causa da minha cor e até mesmo dos meus cabelos, mas confesso que isso nunca me afetou de verdade, até porque eu me amo exatamente do jeito sou, amo a minha essência, a cor da minha pele, o meu cabelo crespo. Ser apontada pelos outros nunca foi um problema para mim. Pelo menos não até hoje. Tem algo em Hélia que me causa arrepios. Aquela garota é dissimulada e eu posso se
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Milla — Não precisa dizer nada, só não permita que isso volte a acontecer. — Matheus pede, dando a pequena reunião por encerrada.— Eu prometo. — Confirmo e ele simplesmente nos dar as costas, saindo do escritório em seguida.— Você está bem? — Eloá procura saber, envolvendo os meus ombros com as suas mãos. Eu só consigo menear a cabeça em resposta. — Ótimo, agora vamos para casa, certo? Não demora e logo estamos dentro do elevador, com exceção do presidente que foi direto para a sua sala.— Amanhã é o aniversário de casamento dos nossos pais, vocês já compraram seus presentes? — Cecília questiona um tanto animada e eu dou graças a Deus por esse clima pesado se dissipar apenas com essa indagação.— Eu com certeza. — Eloá fala igual animação.— Eu não vejo a hora de ver a vovó Anita, ela sempre vem nos visitar nessa data.— Eu também, estou morrendo de saudades dela! — Lucian comenta com palpável alegria e enquanto os irmãos conversam entre si, penso que também sinto saudades de casa,
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Jogo de sedução. Milla Ferber. — Bom, eu ainda acho que um alisamento cairia muito bem. — A garota diz enquanto olho deslumbrada para o meu cabelo e a maquiagem perfeita no meu rosto. — Não mesmo, eu simplesmente amei do jeito que ele está! — falo admirando a tiara prateada bem no topo da minha cabeça e os meus lindos cachos caem pela lateral do meu rosto como belos cachos de uvas descaçando no meu ombro direito. Animada, me levanto da cadeira e o tecido do vestido branco com alguns lindos e marcantes detalhes pretos escorre pelas minhas pernas alcançando o chão e cobrindo o salto muito alto. Puts, pareço uma grande e elegante dama da alta sociedade agora. Penso embasbacada. A porta do meu quarto se abre e eu me viro para olhar para a minha irmã, que abre um sorriso largo assim que vir. — Uau, Milla, você está... uau! — Sorrio amplamente. — Eu preciso ir, ou vou me atrasar — aviso me afastando da penteadeira para pegar a minha bolsa de mão largada em cima da minha cama. — Vai l
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Milla — Entendi. — E o que você está fazendo, Milla? — É a vez da Senhora Rios perguntar. — Administração. — Eu tenho aproveitado bastante dela nesses dias. — Matheus fala. — Garanto que sou eu a aproveitar, Matheus. O Senhor tem me ensinado muito. — Ah, me desculpe, mas o Alex e eu precisamos dar uma palavrinha com os nossos convidados. — A senhora Rios avisa, levando-se com educação e os meus olhos se fixam em um gesto que me deixa encantada. São trinta e quatro anos de casamento e eles ainda agem como se fossem namorados. Solto um suspiro sonhador. — Vem, Milla preciso que conheça uma pessoa muito especial para nós. — Cecília pede de repente e assim que ela fica de pé e eu fico também. No ato, a minha chefe segura na minha mão e praticamente ela me carrega para o outro lado do jardim, parando bem próximo de um casal mais velho. — Milla eu quero que você conheça a Anita, ela é como a mãe de coração tanto do meu pai quanto da minha mãe. Portanto, ela é a nossa avó. — Mãe de c
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Pedro Rios— Tem uma festa lá fora, Pretinha e como você mesma disse eu preciso da sua permissão para continuar com isso. — Solto um grunhido de desagrado. Como eu pude soltar uma dessas?— Pedro? — Lucian me chama assim que saio de dentro da casa. Impaciente reviro os olhos e mudo de direção. — Pedro? — Ele insiste vindo logo atrás de mim. Bufo audivelmente contrariado.— Agora não, Lucian! — ralho um tanto irritadiço.Do jeito que as coisas estão indo com essa garota sinto que vou pirar o cabeção. Essa brincadeira de gato e rato com a Milla está nitidamente acabando com o meu psicológico e a dor nas minhas bolas está de enlouquecer. A filha da mãe de alguma forma mexe comigo, ela me tira da minha zona de conforto e mesmo sem saber me tem aos seus pés. Deu para perceber o esforço sobrenatural que eu tive que fazer para não a erguer no chão e sentá-la em cima daquele balcão, para tomá-la ali mesmo?— Que droga, Pedro está na hora! — Lucian retruca me fazendo parar e respirar profundam
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20
Pedro— Você está tudo bem? — A garota pergunta tocando receosa no meu ombro. Faço um sim com a cabeça, mas a minha ereção se foi e qualquer desejo libidinoso foi-se junto com ela.— Estou — falo buscando os seus olhos. — Você precisa ir embora — aviso repentino, porém, com palpável tom seco na voz.— O que? Por quê? O que eu fiz de errado?— Você não fez nada de errado, ok? Só... Veste a sua roupa e vai em bora. — Tento me afastar, mas ela para bem na saído do cômodo me impedindo.— Clama! Respira! Que tal se eu fizesse uma massagem deliciosa...— Você é surda, garota? Eu quero que você vá embora agora! — rujo rispidamente fazendo-a sair do meu caminho.— É que... Nossa, eu sempre quis ter essa chance com você e de repente... — bufo audivelmente.— Não é um momento, k, Ana? Quem sabe na próxima? — Aponto impaciente para saída. Ela revira os olhos e começa a catar as suas roupas pelas chão.— Você tem certeza disso? Olha eu posso...— Só se manda daqui e não esquece de bater à porta q
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