O caminho tinha sido agradável e, embora Antonella soubesse como levitar e se teleportar, naquele momento não era necessário. Ninguém estava atrás dela, não havia perigo à espreita nos arredores. A luz da lua estava generosa com ela e com seu companheiro. Seu... "parceiro"? Droga, ela ainda não estava acostumada a pensar nele dessa maneira.O olhar da ruiva estava fixado no chão, observando seus passos relaxados, e também percebendo que apenas uma sombra poderia ser refletida nas ruas de pedra ou nas paredes das casas que ainda estavam de pé; definitivamente, aquela sombra não era dela, mas sim a do jovem lobo, Velkan. Ele andava com um ar despreocupado, e seu olhar denotava curiosidade durante o percurso. De vez em quando, ele a olhava com aqueles olhos grandes e brilhantes, dourados, mas continuava em silêncio, caminhando ao lado dela.Esse jovem lobo nunca questionou suas ações para julgá-la ou condená-la, nem mesmo depois que ela teve a visão no espelho. Ele foi paciente, foi disc
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